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Recife, Pernambuco, Brazil
O Blog Educar com Cordel é editado pelo poeta e escritor Paulo Moura, Professor de História e Poeta CORDELISTA. Desenvolve o projeto EDUCAR COM CORDEL que visa levar poesia e literatura de cordel para as salas de aula, ensinando como surgiu a Literatura de Cordel, suas origens, seus estilos, suas heranças. O Projeto Educar com Cordel é detentor do Prêmio Patativa do Assaré de Literatura de Cordel do MINC (Ministério da Cultura).

segunda-feira, 4 de abril de 2011

UMA OBRA DE HUMOR E ARTE




Veranice Pereira Alves*

            A maneira inusitada da escrita é o ponto forte desta obra, abordando acontecimentos marcantes do nosso país, com um olhar de poetas populares, cidadãos e cidadãs, que expressam seus sentimentos e posições de forma corajosa, independente e bela.
            A presença do humor, nos textos, comentários e versos, tornam a leitura de “UMA COLCHA Cem Retalhos” empolgante, leve e de accessível compreensão para os distintos leitores, independente dos diferentes saberes.
            Uma outra via, para saber ler e aprender sobre cidadania, política e cultura, conferem a este livro uma possível utilização didática, tanto no ensino fundamental quanto no ensino médio, pois nele, o autor resgata e enaltece a cultura popular do  Nordeste e, especialmente de Pernambuco, de modo simples, criativo e inteligente, sendo leal aos conteúdos, linguajar e saber do povo, reiterando a afirmação de que é possível ser didático com humor e cultura popular.
            Há momentos, durante a leitura, em que temos a convicção de estarmos diante da “fala da gente” e das nossas representações, através das histórias e imagens presentes nesta “obra de humor e arte”.
A intimidade entre o autor e os diversos coautores (comentaristas/leitores/escritores/poetas), rebuscada de gracejos, permite ao leitor sentir-se participante de várias cenas. A história não é de outros, é nossa. Esse é o diferencial desta obra.
Compartilhar dos diálogos poéticos entre os artistas, que atendem ao gosto popular, é um privilégio para aquele leitor que ultrapassa o folhear deste livro e faz a escolha por um ou vários artigos que despertem seu interesse, mas sua leitura por inteiro irá contribuir, por demais, para uma nova forma de olhar a vida.
Li, gostei, comentei e recomendo, enquanto leitora recheada de admiração pelo simples e inovador.

* Professora universitária.
Recife, 28/03/2011.

Cantoria-lançamento Edmilson Ferreira e Antônio Lisboa cantam Zé Adalberto

Não perca neste dia 08, sexta-feira, a cantoria-lançamento do CD Edmilson Ferreira e Antonio Lisboa cantam Zé Adalberto, com os repentistas Edmilson Ferreira e Antonio Lisboa e a participação de vários músicos, emboladores e declamadores.

O CD Edmilson Ferreira e Antonio Lisboa cantam Zé Adalberto faz parte das comemorações dos 15 anos da dupla Edmilson Ferreira e Antonio Lisboa, que durante todo esse tempo lançou apenas trabalhos autorais. Este CD, no entanto, trás composições do genial poeta itapetinense Zé Adalberto, inclusive uma faixa dedicada aos 15 anos da dupla; e 3 canções (Casa do passado, Dois num só e Apocalipse). A publicação reúne trabalhos inéditos e motes conhecidos como:

Retirei seu retrato da carteiraSem tirar seu amor do coração;

Pra que tanta riqueza se a pessoa
Nada leva daqui pra sepultura

Trata-se da obra de um dos maiores poetas de Pernambuco na interpretação de uma das duplas mais premiadas e respeitadas do Brasil.

Data: 08/04/2011Hora: 08 da noite
Local: Associação dos professores da Universidade Rural de Pernambuco(UFRPE) – próximo ao LAFEPE e ao Zoológico de Dois Irmãos, no bairro de mesmo nome.

Informações: 81 - 87114774 / 99492649                     81 - 88562140 / 97609444

CONTAMOS COM A SUA PRESENÇA!!!

sexta-feira, 1 de abril de 2011

LITERATURA DE CORDEL, COM A BOLA TODA!




A apresentação à imprensa da próxima novela das 18h, “Cordel Encantado”, foi diferente como a novela promete ser - um grande passeio pela popular literatura de cordel, na cadência da viola. Na apresentação do elenco, Thelma Guedes e Duca Rachid falaram sobre a trama – a segunda na carreira da dupla – que vai substituir “Araguaia” a partir do próximo dia 11 de abril. Para elas, a novela é a realização de um sonho. “Essa era a novela que queríamos fazer, lá antes de “Cama de Gato”. Ela tem, para nós, um significado muito especial, por ser a nossa grande realização”, afirmou Thelma.


Depois de conhecer o elenco e a equipe técnica e assistir ao clipe da história, a imprensa e os atores foram surpreendidos com um discurso de José Celso Martinez Correa, que participa pela primeira vez de uma novela na emissora e propôs um brinde ao ouvir o ator Matheus Nachtergaele interpretar a canção “Noite Sertaneja”. “A Globo tinha um tabu enorme comigo e eu tinha um tabu enorme com a emissora. Novela então, eu detesto. Mas eu não podia vir para cá. Se eu tivesse juízo, não teria vindo para cá. Quando recebi o convite, fiquei apavorado, mas alguma coisa dizia que eu tinha que vir, tinha que encontrar o tabu. Eu tive labirintite, meu coração estava ruim e eu estava exausto. Mas, eu vim. Quando cheguei no Rio de Janeiro, a cidade estava linda. Mas, foi só ontem que me deu um clique, enquanto eu gravava naquela igreja deslumbrante. Eu compreendi que o teatro eletrônico está próximo, que nós temos que fazer um teatro ao vivo eletrônico. E cá estou eu”, afirmou ele.

A trama tem como ponto de partida dois imaginários: as lendas heróicas do sertão nordestino e o encantamento da realeza europeia, ambos temas presentes nos poemas populares de cordel. A união desses dois universos acontece com o romance do casal central formado por Açucena (Bianca Bin), uma cabocla brejeira criada por lavradores no nordeste do Brasil, sem saber que é a princesa de um reino europeu; e Jesuíno (Cauã Reymond), um jovem sertanejo que desconhece ser filho legítimo do cangaceiro mais famoso da região.

Além do casal de protagonistas, Bertha Loran, Bruno Gagliasso, Nathalia Dill, Heloísa Perissé, Reginaldo Farias e Marcos Caruso, entre outros se misturavam a jovens atores como Jayme Matarazzo, Luana Martau e Isabelle Drummond em uma grande confraternização. Alinne Moraes, que interpreta a Rainha Cristina, não estava entre os atores. O diretor Ricardo Waddington justificou a ausência da atriz por conta de uma gripe. “Ela está se recuperando e não pode participar”, explicou.

VOCÊ CONHECE?

Espaço Pasárgada

Foto do colaborador
Foi no sobrado nº 263 da Rua da União, hoje Espaço Pasárgada, onde o poeta Manuel Bandeira viveu parte da sua infância, dos seis aos dez anos. O casarão em estilo neoclássico, de propriedade do avô de Bandeira, inspirou vários de seus poemas. Em um deles, “Evocação do Recife”, Bandeira retrata a cidade a partir da ótica de uma criança que começa a descobrir o mundo que existia para além das fronteiras da casa de seu avô:

“Rua da União onde todas as tardes
Passava a preta das bananas
Com o xale vistoso de pano da Costa.
E o vendedor de roletes de cana
O de amendoim que se chamava midubim
E não era torrado era cozido.
Me lembro de todos os pregões
Ovos frescos e baratos
Dez ovos por uma pataca
Foi há muito tempo...”

Em 19 de abril de 1986, dia do centenário de nascimento do poeta, a já conhecida Casa de Manuel Bandeira foi inaugurada com o nome de Espaço Pasárgada. O prédio, construído em 1825 e tombado pelo Governo do Estado através da Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco, em 1983, passou a funcionar como um espaço de preservação da obra do poeta e de fomento à literatura, com atividades como mapeamento de poetas e escritores pernambucanos vivos e mortos, recitais poéticos, lançamento de livros e uma gráfica, que publicou durante a década de 1990 livros de autores pernambucanos, além de cartazes, informativos e cartilhas relacionadas a literatura.

Atualmente o Espaço Pasárgada se configura como um centro de vivência e produção literária e, desde abril de 2009, acolhe a Coordenadoria de Literatura da Fundarpe. Realiza ações de fomento à literatura dentro da casa - aberta a pesquisas e eventos literários - e fora dela - através de intercâmbio e parcerias com outros grupos e espaços ligados à literatura e à cultura de modo geral. Mensalmente, o Pasárgada elege um escritor pernambucano para ser tema de uma semana de atividades que celebrem a obra do homenageado, envolvendo diversas linguagens como o cinema, o teatro e a música.

O Pasárgada possui uma sala de estudos literários, com uma pequena biblioteca de literatura pernambucana e acervo que reúne a obra completa de Manuel Bandeira, biografia, estudos e vídeos sobre vida e obra do poeta.  
Horários de visitação: De segunda a sexta-feira (das 8h às 17h)
E-mail: pasargada.fundarpe@gmail.com; ddcultural@fundarpe.pe.gov.br
Informações: 3184.3091/ 3184.3092
excursões escolares podem ser agendadas por telefone ou via internet
Chefe de Unidade: Selma Coelho

HISTÓRIA TAMBEM É CULTURA

HISTÓRIA DO CINEMA SÃO LUIZ

O local onde hoje está erguido o Cinema São Luiz foi inicialmente ocupado pelo Templo Protestante, vulgarmente conhecido como Igreja dos Ingleses, construído em 1838, numa das extremidades da antiga Rua Formosa, atual Avenida Conde da Boa Vista. Logo após a construção da Igreja, a antiga Rua Formosa, iniciada com os aterros “Aurora-Hospício”, começou a ser estendida, alcançando a Soledade e finalmente chegando ao Mercado do Derby (1899). A Rua, antes pequena e estreita, arrematou um dos mais importantes eixos de expansão urbana da cidade, e passou a assumir a denominação de Avenida Conde da Boa Vista em 1840.

A Igreja dos Ingleses situava-se à cabeceira da antiga ponte da “Maxambomba” e precedia em quase meio século a construção da mesma (1884). No século XX, com a chegada de inovações nos transportes urbanos, como os automóveis e os bondes elétricos, as antigas “maxambombas” e os bondes de burro foram sendo paulatinamente substituídos e a ponte entrou em declínio, desaparecendo provavelmente no ano de 1915. Apenas em 1943 o Recife pode retomar uma de suas principais artérias urbanas através da construção da Ponte Duarte Coelho, ligando o bairro de Santo Antônio à Conde da Boa Vista.  

O imponente Edifício Duarte Coelho, que abriga o Cinema São Luiz, foi construído no esteio da construção da ponte de mesmo nome, que representou para a cidade uma fase de grandes inovações urbanas, com a construção da Avenida dos Guararapes. O edifício conta com 13 pavimentos, dos quais os quatro primeiros são ocupados pelo Cinema São Luiz e por uma série de estabelecimentos comerciais, sendo os demais andares destinados a uso residencial. O cinema contava com poltronas de madeira, revestidas de estofado vermelho, e chegava a comportar 1.340 assentos.

O Cinema São Luiz era nesta época, e continua a ser, o mais requintado cinema do Recife. Esse requinte pode ser observado na notável qualidade de seu acabamento arquitetônico e na amplitude do imóvel, que conta com: sistema de refrigeração; pinturas e alto-relevos remetendo a trabalhos feitos a ouro; ambientes revestidos de mármore e madeira nobre; e luminárias, grades e esquadrias de bronze. 

Apesar de ofuscada pela morte do então governador de Pernambuco, Agamenon Magalhães, as luxuosas instalações e os modernos equipamentos de exibição fizeram da inauguração do São Luiz um dos maiores eventos sociais da década de 50. Apenas rapazes e moças muito bem vestidos circundavam os corredores luxuosos do então maior cinema pernambucano. Em sua sessão inaugural, no dia 06 de setembro de 1952, foi exibida a produção norte-americana “O Falcão do Mares”, estrelada por Gregory Peck.

O cinema, famoso por sua imponência, está assim descrito no processo de tombamento da Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe):

“O vestíbulo externo de acesso ao Cinema conta com duas bilheterias e pé direito duplo, enfatizando, assim, sua monumentalidade, que é também ressaltada pela existência das vistosas galerias que envolvem grande parte do edifício. O acesso ao cinema acontece por meio de esquadrias de vidro, que dão acesso a um hall principal com rico tratamento arquitetônico, à base de materiais nobres tais como o mármore, vidros espelhados e bronze, enfatizando, assim, o luxo das funções ali instaladas. Neste ambiente o piso e as paredes são revestidos de mármore branco; as esquadrias e portas são de madeira fosca; nas paredes laterais são fixadas grandes lâminas de espelhos em tom cobre e de frente um belíssimo painel de Lula Cardoso Ayres; as luminárias e barras de proteção da esquadria de acesso e do painel de Ayres são fabricadas originalmente em bronze; e os sanitários que, originalmente, eram revestidos em azulejo preto, (...) O interior do cinema é decorado com pinturas e trabalhos em alto-relevo em tons dourados, vermelhos e esverdeados, inclusive no teto, e painéis laterais que remetem a trabalhos feitos a ouro. (...) A decoração conta ainda com brasões espelhados, dispostos de par em par”.

O projeto original é de engenheiros, arquitetos e decoradores pernambucanos: Américo Rodrigues Campello, Maurício Coutinho, Oscar Dubeux Pinto, Lula Cardoso Ayres e Pedro Correia de Araújo.

Depois de funcionar ininterruptamente por 55 anos, em janeiro de 2007 o Grupo Severiano Ribeiro, então proprietário, fechou as portas do Cinema São Luiz sob alegação de que as exigências de mercado inviabilizavam seu funcionamento. Em inícios do mesmo ano, as Faculdades Integradas Barros Melo (Aeso) deram início à reforma do imóvel de modo a adaptá-lo para funcionamento de um centro cultural. A idéia da Aeso era manter as características físicas intrínsecas ao edifício. No entanto, em março de 2008, e após um gasto de mais de 400 mil reais, a instituição informou a desistência no empreendimento, deixando parte da reforma sem ser finalizada.

O Cinema São Luiz está localizado no trecho da Rua da Aurora tombado pelo Estado através do Decreto no. 10714 de 09.09.85. Apesar disso, apenas a fachada do edifício onde se encontra o cinema está protegida pelo decreto mencionado. Em 2006, a Fundarpe deu início ao processo de tombamento do imóvel, contemplando o térreo do Edifício Duarte Coelho, exterior e interior, onde o cinema está situado, e todos os integrantes do cinema tais como: elementos construtivos, de ambientação, mobiliário, maquinário, etc.

A partir do tombamento do Cinema, a Fundarpe transforma o São Luiz num equipamento cultural voltado para a preservação e difusão do audiovisual, em especial o cinema pernambucano. A Fundarpe, além de trazer de volta o cinema de rua em seu melhor estilo, restaurado segundo projeto arquitetônico original, com sessões a preços populares, traz ainda uma faceta formativa, fazendo do São Luiz também um cine-escola. 

Fonte: Processo de tombamento do Cinema São Luiz/ Diretoria de Preservação Cultural – FUNDARPE.

ESTANTE CULTURAL, um novo espaço virtual

 
O Estante Cultural tem o prazer de convidá-lo a uma visita transformadora.

Com o intuito de passar cultura de boa qualidade para o público, o Estante Cultural é um matulão de coisas boas: livros, cordéis, cd’s, dvd’s, etc.

Entre já, e conheça este espaço que é todo seu!

Maiores informações:
(81) 9828-6161; 8578-6085

estante20cultural

OS NONATOS EM GRAVATÁ

Uma merecida homenagem

Cleonice Maria
Cleonice Maria, produtora cultural e diretora da Fundação Cultural Cabras de Lampião. Quem é ela? Uma Guerreira!


Cara fechada, olhar desconfiado, um apertar firme de mãos. Estatura média, cabelo todo amarrado pra trás, um ou outro sinal de vaidade. A primeira impressão que se tem é de uma mulher de poucos amigos. Talvez até seja, mas, em um par de minutos de conversa, Cleonice se mostra mais que isso: uma mulher forte, decidida, “uma sertaneja cabra da peste”, como diz.

Cleonice Maria, 39 anos, é natural de Serra Talhada, Sertão de Pernambuco, terra de Lampião. Há duas décadas se dedica à preservação e divulgação da memória do cangaço. Ela foi inspirada pelo marido, o historiador Anildomá Willans, que desde criança coleciona registros sobre o tema.

Hoje ela administra o Museu do Cangaço, criado há três anos. Ocupando um dos prédios da antiga estação de trem da cidade, o espaço guarda centenas de fotos que mostram desde como era o cotidiano de Lampião e Maria Bonita até a morte dos dois. Peças que pertenciam a cangaceiros da região completam o acervo.

O trabalho, hoje consolidado e reconhecido, enfrentou dificuldades no início. “As pessoas de Serra Talhada tinham repúdio em relação à questão do cangaço e de Lampião. E a gente achava compreensível porque muita gente daqui tem algum parente que foi morto por ele ou pelo bando. Nosso trabalho era mostrar um outro lado, o da história, o do legado cultural deixado pelo cangaço para Serra Talhada e pro Nordeste”, explica Cleonice.

"Vez por outra, me chamam de Maria Bonita”, conta Cleonice, em tom de riso. Por quê?
“Num sei. Acho que é porque luto por isso há tanto tempo. A história de Maria Bonita e de Lampião é uma das mais bonitas que conheço.” Questionada se ela se sente uma Maria Bonita,
Cleonice para, ri um pouco constrangida, pensa um pouco, hesita e responde. Veja o que ela disse neste vídeo.

AS MARIAS - A produtora cultural Cleonice Maria se sente como Maria Bonita

quarta-feira, 30 de março de 2011

RECADO DE ISMAEL GAIÃO

Amigos Poetas poetas,

o lançamento do meu livro "UMA COLCHA Cem Retalhos", por problemas da edição,
foi adiado para o dia 28 de abril, no mesmo local.
Antecipadamente, agradeço pela presença e atenção de todos vocês.
Abraços,
Ismael Gaião

Lançamento: UMA COLCHA Cem Retalhos
Autor: Ismael Gaião
Local: Associação de Docentes da UFRPE
UFRPE - Dois Irmãos (Em frente à Praçado Horto de Dois Irmãos).
Data: 28 de abril de 2011
Hora: 19 horas.