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Recife, Pernambuco, Brazil
O Blog Educar com Cordel é editado pelo poeta e escritor Paulo Moura, Professor de História e Poeta CORDELISTA. Desenvolve o projeto EDUCAR COM CORDEL que visa levar poesia e literatura de cordel para as salas de aula, ensinando como surgiu a Literatura de Cordel, suas origens, seus estilos, suas heranças. O Projeto Educar com Cordel é detentor do Prêmio Patativa do Assaré de Literatura de Cordel do MINC (Ministério da Cultura).

domingo, 1 de novembro de 2009

CORDEL: Preserve o Meio Ambiente





Preserve o Meio Ambiente
e Salve o Nosso Planeta
(Paulo Moura)

O animal bicho homem
Desde a sua criação
A cada passo que dá
Na sua evolução
Maltrata o seu planeta
Agindo como um cometa
Provoca destruição

Não age com a razão
Destrói a sua morada
Desmata, arraza, polui
De forma desordenada
Despreza a ecologia
No campo da economia
Só visa o lucro e mais nada

Tem gente preocupada
Com o que pode acontecer
Por isso é importante
Alguns conceitos rever
Então pare alguns momentos
E leia os dez mandamentos
Para a lei do bem viver

Racionalizar é ter
A certeza verdadeira
De que o vaso sanitário
Ou uma simples torneira
Com defeito ou aberta
É prejuízo na certa
Pra uma nação inteira

Pois é coisa corriqueira
Tomar banhos demorados
10 minutos no chuveiro
100 litros lá são usados
Se 1000 pessoas tomarem
Seus banhos e demorarem
100 mil litros são gastados

E não fiquem assustados
Com o que agora vou dizer:
O lixo que é jogado
Sem a seleção fazer
Trará contaminação
E toda a população
Do mundo vai perecer

Pra viver com mais prazer
Preservar o bem estar
Deixe o carro na garagem
E comece a caminhar
Com essa simples ação
Reduz a poluição
E melhora nosso ar

E é sempre bom desligar
As luzes quando sair
De um comodo pra outro
Assim vai contribuir
Com a racionalização
Pois combate o apagão
E o gasto vai reduzir

E não é muito pedir
Para cada brasileiro
Plantar uma arvorezinha
No quintal ou no terreiro
Essas pequenas ações
Transformaram em milhões
De árvores no mundo inteiro

Aqui ou no estrangeiro
Tenha sempre consciência
Só consuma ou só compre
O que tiver procedência
Use papéis reciclados
Assim serão desmatados
Numa bem menor freqüência

A principal conseqüência
Da poluição sonora
É o acumulo dos carros
Que no transito demora
Aprenda isso e ensine
Se engarrafar, não buzine
Espere a sua hora

O que eu vou dizer agora
Você pode não saber
Mas o animal selvagem
Nunca mata por prazer
Por isso vive tranqüilo
Porque só mata aquilo
Que precisa pra comer

O que se pode fazer
Pra melhorar o ambiente
É viver em harmonia
E em tudo ser consciente
Diminuir a pobreza
Não ostentando riqueza
Já ajuda muita gente

Separe e dê de presente
Livros velhos ou usados
Sapatos que não lhe servem
Não devem ficar guardados
Se não quer mais a camisa
Dê pra alguem que precisa
Pois estão necessitados

Que esses aprendizados
Lhe toquem o coração
E que todo mundo aprenda
Essa importante lição
Preserve o meio ambiente
Pois o mundo está doente
E precisa de atenção

11 comentários:

  1. Caro Paulo, gostaria do contato de vocês para conhecer melhor o trabalho do educando em cordel. Faço trabalhos sociais, e achei super interessante. Você poderia enviar para meu e-mail seu contato? Aguardo seu retorno pelo email emanuela.marinho@gmail.com. Grata e Parabéns pelo trabalho!!!

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  2. Preservar o meio ambiente é sem dúvidas garantir o futuro do nosso planeta. Ótimo trabalho caro Paulo Moura parabéns pelo belo trabalho e pelo sucesso no Blog!!!

    Segue aí mais um singelo poema matuto sertanejo da minha autoria para que conheça melhor o meu trabalho, Carlos Aires

    DE VORTA PRA SEU LUGÁ!!!
    (poema matuto)

    Moço o caboco qui sai
    De sua terra natá
    Sem sabê pradonde vai
    Dêxa a famia pru lá
    Sai sem rumo e sem distino
    É a sina do nordestino
    Vivê nesse sufrimento
    Na bagage a incerteza
    E no peito a magua presa
    Pru vivê nesse trumento

    Mai só quem vevi essa vida
    É quem sabe cuma é
    Dexá a terra quirida
    Os fio as fia a mulé
    Viajá pra tão distante
    Virá andarío errante
    Da famía asseparado
    A sodade dói no peito
    Cai no chôro num tem jeito
    Vevi cum os oios moiado

    E esse pranto qui consome
    O matuto tão sufrido
    Pensa nos fios cum fome
    A mulé sem o marido
    Pro lugá donde vivia
    Só pensa in vortá um dia
    Quonde as coisa miorá
    Pra cuidá de sua roça
    Morá in sua paioça
    Bem longe da capitá

    Quem nasceu naquele mato
    Num se acustuma na rua
    Lembra o riacho o regato
    Do quilaridão da lua
    Quonde nasce atrais da serra
    Do povo da sua terra
    Se alembra e sente tristeza
    Das caçada as pescaria
    E quonde findava o dia
    Tumava banhe na repreza

    Nunca si senti filiz
    Aquele pobe rocêro
    Se arrecrama se mardiz
    Virô um prisionêro
    Da cadêa do distino
    Se tornô um inquilino
    Isso dói no coração
    E trais infilicidade
    Ao lembrá da liberdade
    Qui tinha lá no sertão

    Quonde dromi aigum sonin
    Mode matá o cançsaço
    Assonha com seu fiin
    Caçula, alegre in seu braço
    Chamano papai, sirrino
    E ele se divirtino
    Tão filiz e tão risonho
    O dispertadô marvado
    Toca e ele amaigurado
    Dá fé qui era só um sonho

    Sai correno pro trabaio
    Pru lá passa o dia intero
    É somente um quebra-gaio
    Ganhando pôco dinhêro
    Vevi apelano pra sorte
    E de vortá pro seu norte
    Ele nunca perde a fé
    Mode abraçá seus fiinho
    Cuidá bem do seu ranchinho
    E drumi cum sua mulé

    Assim vevi alimentano
    A sua doce insperança
    Num sai da mente, pensano
    Quem inspera sepre aicança!!
    E nessa luta insiste
    Num se cansa e nem disiste
    E pede a Deus o aprovo
    Pra realizá seu prano
    De lá pro finár do ano
    Vortá pra casa de novo

    Assim vevi o nordestino
    Disterrado no sudeste
    Retirante perigrino
    Mai sempre cabra-da-peste
    Nunca tevi vida boa
    Lá na terra da garoa
    Trabaia pra se lascá
    Cum vontade e cum corage
    Só pensano na viagem
    De vorta pro seu lugá!!

    Carlos Aires 26/11/2010

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  3. UMA CRÍTICA À EDUCAÇÃO


    Meus leitores e leitoras
    Prestem-me bem atenção,
    Um tema sempre atual
    É a nossa Educação
    Que, no Brasil de Cabral,
    Parece estar sempre mal
    A espera de solução.

    Criam-se nomes diversos
    Para as Séries escolares.
    Criam-se não, são trocados
    Tão somente de lugares!
    Falta criatividade
    Ou talvez boa vontade.
    É fugir aos lumiares

    Escolas mal equipadas
    Pelos nossos governantes
    Que sempre põem a culpa
    Naquele que veio antes,
    É um descaso medonho!
    Está longe de ser sonho
    Para os nossos estudantes.

    Vai o meu grito de ALERTA!
    Aos, da Nação, dirigentes:
    O futuro do Brasil,
    Que são nossas inocentes
    Crianças, vos pede urgência!
    Ou então, em decadência,
    Formarão inconseqüentes.


    Rosa Regis – Natal/RN – Brasil - 2010.

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  4. AMEI ESTES VERSOS,ESTOU COM UM PROJETO NA MEINHA ESCOLA,O MEIO AMBIENTE EM VERSOS E PROSA,UM RESPEITO DO HOMEM COM A NATUREZA, E ESTES SERÃO MAIS UNS DOS TEXTOS TRABALHADOS.ADOREI,TINHA QUE SER DO GRUPO DE PAULO MOURA,ELE ESTEVE EM MINHA CIDADE VICÊNCIA,E JUNTO COM MEUS ALUNOS PARTICIPAMOS DE UMA OFICINA DE CORDEL COM ELE E FELIPE JÚNIOR ,FOI MUITO BOM.


    UM ABRAÇO!

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  5. Ótimo vou fazer um inspirado nesse U.uuu

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  6. Coisa bonita de ver
    É um poema em cordel
    Estimula quem o lê
    A mesagem faz pareçer
    Transcendendo do papel
    Prendendo a nossa atenção
    E fazendo educação
    Entre as linhas do cordel

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  7. Muito bacana. Terra boa Natal/RN amo

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