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Recife, Pernambuco, Brazil
O Blog Educar com Cordel é editado pelo poeta e escritor Paulo Moura, Professor de História e Poeta CORDELISTA. Desenvolve o projeto EDUCAR COM CORDEL que visa levar poesia e literatura de cordel para as salas de aula, ensinando como surgiu a Literatura de Cordel, suas origens, seus estilos, suas heranças. O Projeto Educar com Cordel é detentor do Prêmio Patativa do Assaré de Literatura de Cordel do MINC (Ministério da Cultura).

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

CONCURSO NACIONAL DE POESIA

2º Concurso de Poesia do SINTEPE em homenagem aos 20 Anos de Luta do Sindicato
Inscrições até o dia 23 de setembro de 2010
Prêmios de R$ 5.200,000

O SINTEPE - Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Pernambuco abriu inscrições para o seu 2º Concurso de Poesia em homenagem aos 20 anos de luta do Sindicato. O tema é a educação e outras bandeiras de luta, conforme explicitado no edital. Podem participar o público em geral e os Trabalhadores em Educação do Estado de Pernambuco, com premiação específica para cada categoria. Ao todo são R$ 5.200,00 (cinco mil e duzentos reais) em prêmios. Os poetas podem inscrever até dois poemas e o resultado será anunciado ao público no dia 10/10/2010. Fazem parte da Comissão Organizadora o Setor de Cultura e Comunicação e a Diretoria do SINTEPE e a equipe do INTERPOÉTICA. O edital se encontra publicado no Interpoética e Sintepe. Mais informações no fone (81) 2127 8858.
Mostre sua criatividade e participe!
O tema:
Compreende o tema a educação, a luta pela melhoria salarial dos seus profissionais, garantias previdenciárias (aposentadoria), melhores condições de ensino e democratização do seu acesso a todas as camadas da população, políticas sociais e de gênero, igualdade racial, inclusão social e a educação como fator determinante para o desenvolvimento socioeconômico de uma nação.
Edital do concurso.

Neste mês de setembro prossegue a programação literária do Laboratório de Autoria Ascenso Ferreira, Sesc Santa Rita. A partir de 14/09 começa o curso Literatura e Gênero, ministrado por Elizabeth Siqueira, Graça Graúna, Haidée Camelo, Luzilá Gonçalves Ferreira e Raimundo de Moraes. Inscrições gratuitas.
Confira a programação.

maiscultura3

O cordel e suas histórias em exposição‏

Nesse final de semana, programação cultural na periferia de Recife. Trata-se da exposição O Cordel e suas Histórias - do NE para o mundo. Curadoria de Bélgica Soares.

O trabalho é resultado da pesquisa sobre a influência da modernidade tecnológica na produção dos cordéis do Nordeste, realizada por Bélgica Soares (pesquisadora pelo CNPq), com orientação do poeta e professor de história Jailson Oliveira.

A exposição conta com um acervo, cedido em empréstimo, de mais de 500 cordéis, livros, fotografias sobre o cordel e reproduções de xilogravuras, e com a presença de alguns cordelistas que contam causos, recitam seus cordéis, vendem e assinam suas obras.


EXPOSIÇÃO:
O QUÊ?  O CORDEL E SUAS HISTÓRIAS - DO NE PARA O MUNDO
QUANDO?  25/09/2010 (sábado), a partir das 19h
ONDE?  Mercado Público do Alto José do Pinho (Zona Norte do Recife), em frente ao terminal de ônibus


INFORMAÇÕES:
Poesis - Grupo Cultural do Alto José do Pinho (Recife)
Fones:  (81) 87776183  /  85199158  /  87967598
E-mailbelgicasoares@gmail.com

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

A Biblioteca e a Escola


Quando falamos de ensino, aprendizagem e leitura, não podemos esquecer os trabalhos realizados em prol da cultura e do incentivo à leitura, que viemos desenvolvendo junto a diversas escolas públicas. É notório que, nestas escolas onde ocorrem eventos deste porte, o alunado se vê mais incentivado ao hábito da leitura, da pesquisa e do gosto pela escrita. A poesia também em muito incentivou estes alunos a "liberarem" suas imaginações e se transportarem para este universo maravilhoso que é a busca pelo conhecimento. E isto não pode ser feito sem o alicerce que é oferecido pelas bibliotecas: Acesso aos meios de comunicação e aos diversos livros que hoje estão no mercado mas vivem tão longe da nossa realidade e nosso poder aquisitivo.
É louvável que eu faça, neste artigo, uma referência mais que justa ao excelente trabalho que ora é realizado pelos professores da escola Oswaldo Lima Filho. Em especial à profª Fabiola, que é a responsável pela biblioteca daquela instituição de ensino e no qual hoje me orgulho de ser um dos parceiros.
Através da biblioteca do Oswaldo Lima Filho tivemos eventos literários diversos, a saber:
Concerto de Leitura, Café Literário, Oficina de Cordel, Homenagem ao Escritor, etc. 
Cabe também enfatizar o protagonismo da biblioteca nestas ações, pois, sem a força, a persistência e a atitude destas pessoas que realmente "vestem a camisa" da entidade, nada teríamos conseguido.
Eu, particularmente, gostaria que os gestores da educação pública do nosso município e do nosso Estado, fizessem visitas permanentes a estas entidades, para que pudessem se maravilhara com certas atividades realizadas e para, através destes exemplos, traçarem metas para que estas atividades se multipliquem e se disseminem em outras instituições de ensino.

Paulo Moura

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Uma Merecida Lembrança

Projeto Educando em Cordel

Projeto Educando em Cordel
Escola Municipal Córrego da Bica

Tema da Poesia: Biblioteca Solano Trindade


Poema Coletivo feito pelos estudantes do 2º Ciclo/2º Ano Turmas A e B


Oficina realizada pelos poetas:
Edgar Diniz e Paulo Moura


Os poetas são formados em História pela FUNESO (Fundação de Ensino Superior de Olinda) e fazem parte da Unicordel (União dos Cordelistas de Pernambuco).


Objetivo do Projeto: Realizar oficinas sobre a literatura de cordel. Levando para o alunado das escolas do estado todo o conteúdo da poesia popular, suas manifestações artísticas, e sua influencia para a propagação da cultura, além de incentivar a leitura e formar novos escritores.


Produção
TURMA A
Professora: Ana Helena Gouveia


Ana Gabriela
A biblioteca é legal
Tem livros e computadores
Tem revistas e brinquedos
Que são muitos educadores
E pra nos orientar
Tem ótimo professores

Anderson Amaro
Minha escola é boa
A biblioteca também
Um ano completou
Muitos livros ela tem
Pra mim ela não é dez
"Minha biblioteca é cem"

Amanda Araújo
A nossa biblioteca
É uma sala encantada
Lá encontrei certo dia
Contos de Saci e fada
Tudo nela é fantasia
Pois nela não falta nada

Alisson Vitor
É uma sala encantada
Lá tudo posso encontrar
Livros e computadores
Poemas para recitar
Lá se pode assistir filmes,
Aprender e relaxar

Caroline Paulina
A biblioteca tem espaço
Não tinha livros pra ler
Não tinha computação
Para a gente aprender
Agora ela tem de tudo
Do estudo ao lazer

Emerson José
No ano que foi criada
Teve maracatu e folia
Quando a gente entrou nela
Muitos livros a gente lia
Hoje ela faz um ano
Então bolamos um plano
E a gente faz poesia

Everton Barros
A biblioteca foi ilustrada
Com o nome Solano Trindade
Porque ele foi um grande
Poeta da Humanidade
Foi uma grande homenagem
Digo isso de verdade

Guilherme Francisco
A biblioteca completa
Um ano sensacional
Várias coisas lá dentro tem
Um cantinho super legal
Pra gente ler e imaginar
E um sonho especial

Joás Vicente
Um ano que a biblioteca foi feita
Se nome é Solano Trindade
Tem leitura, informática e vídeo
Ela tem identidade
É a princesa do Recife
Que á a minha cidade

Maria Eduarda
A biblioteca Solano Trindade
Ficou muito mais legal
Tem livros e computadores
Fez uma reforma especial
Tudo ficou tão bonito
Uma mudança radical.

Maria Luciene
O seu espaço é grande
Tem muitos computadores
Ela é fria e muito calma
Tem dois condicionadores
A minha escola é legal
Pois tem muitos corredores

Natanael Silva
A minha biblioteca
Tem muita coisa especial
Tem livros pra caramba
Muito poema sensacional
Ela é muito bonita
E também muito legal

Vanessa da Silva
Viva nossa biblioteca
Viva Solano Trindade
Viva nossas professoras
Que ensinam de verdade
A leitura e a poesia
Com amor e lealdade

Valdir Júnior
A minha biblioteca
A um ano ela nasceu
Com o nome: Solano Trindade
Para a gente renasceu
A alegria pelos livros
O saber que floresceu

Willames de Lima
A biblioteca é muito legal
Eu gosto dela de coração
Faz um ano que ela existe
Pra fazer deu um trabalhão
Devemos preservá-la
E lhe dar mais atenção


Produção
Professora: Luciana Cabral

Denise Tamires
A minha biblioteca
Tem livros e computador
Eu gosto tanto dela
Que eu trato como uma flor
Tem professores legais
Que ensinam com amor

Felipe Ferreira
Na minha querida escola
Tem um espaço legal
Tem computadores e um telão
Tem muito livro e jornal
E um excelente professor
Para ensinar tudo de ideal

Ivan Ismael
A escola não tinha biblioteca
Então nós brincávamos de peteca
Até que ela chegou
E a nossa vida melhorou
Hoje temos muitos livros
E até computador

Jailton Pereira
Nela agente aprende
Muita coisa legal
Lemos livros e revistas
Nesse espaço real
Para aprender a ler
É o lugar ideal

Levi José
A biblioteca é boa
Tem 10 computadores
Tem mesas e cadeiras
Muitos livros de autores
Tem ar condicionado
Mas não é só pra vencedores

Lurdiane Oliveira
A nossa biblioteca
Só nos traz felicidade
É legal e tem amor
Fez um ano de idade
E sua grande tradição
É acolher a comunidade

Marcos Antônio
E no Córrego da Bica
Tinha essa casa engraçada
Que antes não tinha teto
E também não tinha nada
Hoje Solano Trindade
É a biblioteca amada

Matheus Silva
Biblioteca querida
Biblioteca especial
É a Solano Trindade
Da minha terra natal
Com um espaço bom desse
Estudar é mais legal

Natália da Silva
Nossa biblioteca é boa
Tem livros pra ensinar
É enorme, com três salas
Pra trabalhar e estudar
Seu nome: Solano Trindade
Com poesias pra educar

Raiane Pereira
Na biblioteca que estudo
Tem pesquisas demais
Os professores nos ensinam
Com livros e jornais
Tem sala pra ler revistas
Com os lugares ideais

Ricardo Augusto
Minha biblioteca
É muito espaçosa
Tem ar condicionado
Que deixa a sala maravilhosa
E minha professora
Que parece uma rosa

Rute Raquel
A biblioteca tem computadores
E jogos para educar
Maravilhosos livros
Com histórias pra encantar
Lendo nós descobrimos
Um mundo para sonhar

Suelen Raquel
Conheci um espaço
Para alunos e professores
Para todos funcionários
E até pros diretores
É a Solano Trindade
Com seus livros e computadores

Thais Oliveira
Na minha biblioteca
Tem muito o que fazer
Tem muitos livros
Onde eu posso aprender
É um espaço de estudo
E também de lazer

Wellington Lima
A minha biblioteca
Se chama Solano Trindade
Ele foi um grande poeta
Um escitor de verdade
Com poemas maravilhosos
E de muita qualidade




Apoio:


SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DE PERNAMBUCO


Educando em Cordel nas Escolas

Homenagem ao escritor Paulo Moura!












Com a chegada do Dia do Escritor, os alunos da Escola resolveram homenagear escritores com os quais se identificaram. O escritor Paulo Moura recebeu as homenagens do 3o Ciclo da manhã no dia 3 de agosto. Foram várias apresentações que emocionaram o poeta, que registrou tudo. A alegria era evidente nos alunos... E, lógico, depois das homenagens, o Poeta falou para todos nós! Confira algumas fotos!!!

NOTICIAS DO SERTÃO

GRUPO DE XAXADO CABRAS DE LAMPIÃO - NAS TERRAS DO PAJEÚ

O GRUPO DE XAXADO CABRAS DE LAMPIÃO, com o apoio do PROGRAMA BNB DE CULTURA 2009, estará se apresentando por algumas cidades do Sertão do Pajeú. Trata-se do projeto NO RASTRO DE LAMPIÃO - NAS TERRAS DO PAJEÚ, que iniciárá no dia 12 de setembro com exposição de fotografias do cangaço, recital de poesias, palestras com Anildomá Willans de Souza e apresentação dos Cabras de Lampião. Confira a agenda completa:

DIA 12 DE SETEMBRO/2009 (SÁBADO)SANTA CRUZ DA BAIXA VERDE/PE
Local: Tropical Dance
Horário: 19h30min.

DIA 19 DE SETEMBRO/2009 (SÁBADO)CALUMBÍ/PE
Local: Praça Central / na Feira
Horário: 09:00 h.

DIA 25 DE SETEMBRO/2009 (SEXTA-FEIRA)TRIUNFO/PE - VILA CANAÃ
Local: Escola João Henrique da Silva
Horário: das 13 às 16 horas.

DIA 26 DE SETEMBRO/2009 (SÁBADO)FLORES/PE - DISTRITO DE FÁTIMA
Local: Teatro da Fundação Pedro Daniel
Horário: das 16 às 21 horas.

01 DE OUTUBRO/2009 (QUINTA-FEIRA)AFOGADOS DA INGAZEIRA/PE
Local: Cine Teatro São José
Horário: 20 horas.


Escrito por Cabras de Lampião às 11h24
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FECUST - FESTIVAL DA CULTURA DE SERRA TALHADA

A FUNDAÇÃO CULTURAL CABRAS DE LAMPIÃO / PONTO DE CULTURA ARTES DO CANGAÇO estará realizando nos dias 09, 10 e 11 de outubro/2009 o FECUST - FESTIVAL DA CULTURA DE SERRA TALHADA, em frente ao MUSEU DO CANGAÇO, na Estação do Forró. Confira abaixo a programação completa e venha participar dessa belíssima celebração.

DIA 09/10/2009 (SEXTA-FEIRA)

20 HORAS
 - Filarmônica Vilabelense.
 - Grupo de Danças Bom Jesus/Ponto de Cultura Artes do Cangaço, de Serra Talhada/PE.
 - Espetáculo Mistura Pernambucana/Ponto de Cultura Artes do Cangaço, de Serra Talhada/PE.
 - Lançamento do livro - PSICOLOGIA DE UM LEIGO - de Maria Luíza.
 - Concerto ÁGUA DE BARREIRO - Voz e Violão com Carlinhos Pajeú.

DIA 10/10/2009 (SÁBADO)

16 HORAS
 - Grupo de Capoeira Regiangola do Mestre Nego, de Serra Talhada/PE.
 - Grupo de Danças Gilvan Santos/Ponto de Cultura Artes do Cangaço, de Serra Talhada/PE.
 - Grupo de Danças Mandacaru Dourado, de Flores/PE.

20 HORAS - Banda de Pífanos Padre Cícero, de Serra Talhada/PE.
 - Grupo de Cultura Negra Zumbí dos Palmares, de Mirandiba/PE.
 - Grupo de Danças Populares Mangueirarte, de Mirandiba/PE.
 - Recital COR DE POESIAS com Gilberto Mariano e Convidados: Miguel Leonardo; Dierson Ribeiro e Itamar Souza.
 - Concerto PORCELANA RARA - Voz e violão com Tico de Som.
 - Show PRODUTO NORDESTINO, com Humberto Cellus.

DIA 11/10/2009 (DOMINGO)

09 HORAS
 - Oficina de Danças Populares: XAXADO (com Cleonice Maria); CÔCO (com Gorete Lima e Simone Alves) e FREVO (com Edilson Leite).
 - Exibição do curta-metragem O SOM DA LUZ DO TROVÃO de Petronio Lorena e Tiago Scorza, com comentários de Álvaro Severo.

16 HORAS
 - Apresentação Circense.
 - Grupo de Danças Manoel Messias/Ponto de Cultura Artes do Cangaço, de Serra Talhada/PE.
 - Cia de Danças Populares Filhos do Sol, de Iguaracy/PE.

19 HORAS - Apresentação Circense.
 - Apresentação dos violeiros Cícero de Souza e Damião Enésio, de Serra Talhada/PE.
 - Recital - VERSOS DE PAJEUZEIROS - com Caio Meneses, de São José do Egito/PE.
 - Grupo de Xaxado Cabras de Lampião/Ponto de Cultura Artes do Cangaço, de Serra Talhada/PE.
 - Concerto - VIOLAS EM PARCERADAS - com Lio de Souza.

Durante a programação haverá ainda Feira de Livros da Academia Serratalhadense de Letras, barracas de bebidas, feira de artesanatos e o Museu do Cangaço estará aberto ao público.

RealizaçãoFundação Cultural Cabras de Lampião
Ponto de Cultura Artes do Cangaço

Incentivo
Ministério da Cultura
Governo Federal

ApoioARTEPE - Associação dos Realizadores de Teatro de Pernambuco
SEBRAE
Prefeitura Municipal de Serra Talhada

CULTURA VIVA NA FEIRA

CULTURA VIVA NA FEIRA

O PONTO DE CULTURA ARTES DO CANGAÇO/FUNDAÇÃO CULTURAL CABRAS DE LAMPIÃO, convida quem tem fome de cultura para dar uma paradinha na ÁREA DE ALIMENTAÇÃO da FEIRA LIVRE de Serra Talhada para comer um saboroso arroz vermelho com carne de bode, buchada, rubacão, caldo de mocotó, tomando umas lapadas de raizada, caldinho, tripa assada, mungunzá salgado e muita conversa de matuto... Enquanto comemos e bebemos, vamos saciando a fome assistindo ao CULTURA VIVA NA FEIRA, com as seguintes atrações:

 - Grupo de Xaxado Alpercata de Rabicho;
 - Grupo de Danças Gilvan Santos;
 - Conexão Hip Hop;
 - Grupo de Danças Populares Bom Jesus;
 - Grupo de Xaxado Mulher Rendeira;
 - Os Cabras de Lampião.

Quem quiser mais coisas, ainda haverá: Exposição de fotografias do Cangaço, Estandes com cordéis e artesanatos produzidos pelo Ponto.

CULTURA VIVA NA FEIRA
Dia 30 de Novembro (segunda-feira), a partir das 09 horas
na Área de Alimentação da Feira Livre

FUNDAÇÃO CULTURAL CABRAS DE LAMPIÃO
PONTO DE CULTURA ARTES DO CANGAÇO
Site: www.cabrasdelampiao.com.br
Blog: www.cabrasdelampiao.zip.net
E-mail: cabrasdelampiao@bol.com.br / karlmarx@pelivre.org
Tel: (87) 3831 2041 / 3831 3860 / 9616 2017 / 9938 6035

Escola sem Biblioteca, é Padaria sem Pão


Um dos maiores legados que um professor pode deixar para seus alunos é o aprendizado. O ensino é a mola mestra para toda e qualquer atividade que se almeje exercer. Se o jovem sonha em ser médico, funcionário público, enfermeiro, dentista, agrônomo, professor, etc. Nada o irá levar até o seu objetivo sem a presença do ensino e, conseqüentemente, da leitura.
Um dos maiores patrimônios que uma escola pode ter é, - além de um corpo docente comprometido com o ensino, - uma biblioteca. É nela que o aluno se descobre e se aproxima da leitura e do aprendizado.
É muito comum se ouvir dizer que em escolas públicas o ensino é de qualidade inferior e que os alunos não têm afinidade com as letras. Ora, de que vale o professor passar seu plano de aula e ensinar o que está na grade curricular se não tiver, após este ato, a prática e a aproximação com as letras, com a dinâmica do ler e escrever. Da pesquisa. Da investigação.
Já fazem dois anos que venho desempenhando um trabalho de educação e leitura, usando a linguagem da poesia, com alunos da rede pública de ensino. Estive em mais de 20 escolas públicas e fiquei feliz ao ver que, em quase todas elas as bibliotecas funcionavam. Algumas com um acervo menor e sem a presença de mediadores de leitura. Outras, bem servidas de livros, computadores e assistentes de leitura se transformaram em espaço especial para alunos que antes não tinham este contato direto com o livro.
A criança pobre não tem condições de adquirir bons livros para ler em casa. É certo que em quase todas as cidades as prefeituras fazem a entrega sistemática de livros didáticos. Mas, isso só não basta! Os alunos precisam conhecer e se aproximar de outros autores, outros escritos, outras formas de leitura e aprendizado. E é nas bibliotecas escolares que eles vão encontrar isto.
Nós, que somos os artífices do ensino. Nós que somos os principais responsáveis por este legado maravilhoso que é o aprendizado. Temos a obrigação civil e moral de não deixar jamais, que as escolas percam ou abandonem suas bibliotecas. E mais. Não podemos deixá-las vazias. Os alunos, por si só não vão até ela. Eles precisam de alguém que os oriente e mostre-lhes os caminhos das pedras.
Quando atuei no projeto “educando em cordel” em algumas bibliotecas de escolas públicas, fiquei maravilhado com a sensibilidade dos alunos que, num espaço de menos de um mês, passaram a se aproximar dos livros, sem medo deles. Eu falei medo? Sim! Porque a gente tem medo do que não conhece, e quando a gente passa a conhecer e a gostar, esse medo vai embora!
Que esta frase permaneça sempre em nossa mente de educador e na cabeça das autoridades que cuidam da educação no nosso país: Escola sem Biblioteca é como Padaria sem pão!

sábado, 4 de setembro de 2010

A Palavra de Allan Salles

FLICORDEL.

Dentro a FLIPORTINHO, feira literária destinada ao público infanto-juvenil realizada todos os anos em Ipojuca, praia de Porto de Galinhas, este ano de 2010 foi criada a primeira FLICORDEL a ser realizada paralela ao evento literário anteriormente criado.

A curadoria da mesma coube à empresária Ana Cely Ferraz da Editora Coqueiro, eu fui contratado para assessorar a curadoria no tocante à programação de oficinas, palestras e apresentações de palco. Para tal, criou-se o chamado Espaço Paulo Freire no qual foram realizadas as tarefas de debate, informação e formação em torno do universo do cordel e suas diversas inferências no campo da educação e da formação cultural nas escolas e na sociedade como um todo. Além dessas referências do cordel, outras palestras de cunho cultural, abordando temas relevantes sobre o papel das mídias, assim como construção da identidade étnica focando sobre questões referentes aos brasileiros de origem africana.

Minha oficina teve uma carga horária de 8 horas/aula, foi majoritariamente freqüentada por professores(as) da rede municipal de Ipojuca, além de um estagiário de biblioteca pública da mesma cidade, um comerciante local de origem paulista e um músico que se apresenta em diversos restaurantes da praia de Porto de Galinhas. Uma turma diferenciada no tocante à escolaridade, grau de interesse, assim como compromisso em agregar valor aos seus campos de trabalho, ou seja, foi essa a gama de situações que levou ao pleno cumprimento dos objetivos traçados pelo nosso planejamento pedagógico para essa atividade. Ao final, compusemos inúmeras estrofes em poesia de forma fixa, prova cabal de que os participantes entraram no clima de interatividade que sempre buscamos empreender nestas oficinas.

No tocante aos recitais, foi uma das facetas mais ricas e gratificantes do evento, podendo o público conhecer de viva voz os poetas autores declamando sua obra e de outros poetas do universo da poesia popular nordestina. Todos, sem exceção, agiram a contento dentro da proposta do evento, a nós cabendo fazer uma costura musicalizada de peças do cancioneiro popular nordestino em especial, assim como trilhas musicais instrumentais de fundo, emoldurando musicalmente o espetáculo demonstrado no palco durante os cinco dias. Em especial deferência ao poeta Abdias Campos, ao lado do qual tive a honra de encerrar os recitais do evento, acompanhando sua poesia com meu violão Tagima, companheiro de um profissionalismo em alto grau que demandou minha colaboração e que, na correria das atividades a Flicordel, arrumou um tempo para nós ensaiarmos em duas oportunidades e assim, construir uma inusitada parceria de palco muito bem recebida pelo público presente ao evento.

Finalmente, o final de nosso evento no qual pudemos ao lado do professor Meca Moreno, explanar de forma interativa, em nossa aula espetáculo, acerca das origens e como fazer na prática a poesia nordestina de formas fixas. Uma atividade interativa que envolveu por demais os presentes, numa formatação inusitada na qual todos os presentes puderam exercer seu dom de criação, na confecção de estrofes coletivamente construídas, dando a todos a exata noção do grau de dificuldade que o poeta enfrenta no lidar com as palavras na criação de sua obra em literatura de cordel.

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Você conhece o ARQUIVO PÚBLICO ESTADUAL de PERNAMBUCO?

O Arquivo Público Estadual de Pernambuco
  

A História se faz com documentos.
Os documentos são provas que foram deixadas
pelos pensamentos e atos dos homens de outros tempos.
Entre os pensamentos e atos, muito poucos são os que deixam provas visíveis;
e estas provas, quando existem, são raramente duradouras,
bastando qualquer acidente para apagá-las.
Agora, todo pensamento e todo ato que não tenha deixado
provas diretas ou indiretas, ou cujas provas visíveis tenham desaparecido,
se tornam perdidos para a História:
são como se nunca houvessem existido.
Por falta de documentos, a História de imensos períodos
do passado da humanidade não poderá jamais ser conhecida.
Porque nada substitui os documentos:
onde eles não existem, não há História.
(autor desconhecido)

A criação de um arquivo público é de suma importância: ele centraliza, em um só lugar, uma grande quantidade de documentos, encarregando-se ainda da seleção, classificação, catalogação, restauração e conservação dos mesmos.
Um documento - fonte de dados mais rica e completa - por mais precioso que seja, torna-se inútil se não for devidamente classificado e catalogado. Portanto, é a acessibilidade, o elemento que o transforma em um bem de conhecimento público.
Quando o Palácio do Campo das Princesas foi reformado, no ano de 1922, foram jogados milhares de documentos (considerados apenas como "papéis velhos") no rio Capibaribe, que pertenciam ao acervo histórico do Estado, e que vinham sendo arquivados desde a administração do Conde da Boa Vista, ano de 1842.
Diante da própria necessidade, foi no governo do Desembargador José Neves Filho - interventor federal no Estado de Pernambuco -, no dia 4 de dezembro de 1945, que o Arquivo Público Estadual (APE) foi criado, mediante o Decreto-Lei 1.265. Isto pretendeu dar um basta à destruição dos documentos do Governo, e abrir um espaço para todos os indivíduos que desejassem consultá-los. Na data de sua criação, dentre as atribuições do APE, no Artigo 2, lia-se claramente que ele deveria guardar e conservar:
I - os originais de todas as leis sancionadas pelo poder executivo, bem como os seus decretos, atos, portarias e regulamentos;
II - os documentos históricos de qualquer natureza;
III - o decalque da correspondência oficial das autoridades estaduais;
IV - os processos administrativos findos;
V - os relatórios e memoriais apresentados por comissões nomeadas pelo governo, seja qual for o fim;
VI - os documentos públicos de qualquer natureza que interessar possam à história ou às ciências afins;
VII - os mapas geográficos levantados pelas repartições públicas, que já não interessarem às mesmas;
VIII - os documentos referentes ao patrimônio estadual;
IX - os livros, documentos e papéis das repartições extintas, e
X - os documentos, papéis e livros de qualquer natureza, existentes nos arquivos das repartições, os quais possam sair sem prejuízo do serviço.
Outras atribuições do Arquivo Público Estadual eram as seguintes:
a) Impedir que qualquer documento, livro, mapa, relatório, memórial ou papel de qualquer natureza, que possua valor histórico, das repartições estaduais e municipais, inclusive dos cartórios, seja inutilizado sem prévia autorização do Diretor;
b) entrar em entendimentos com as repartições estaduais e municipais para que sejam feitos tombamentos e inventários dos seus arquivos;
c) exercer fiscalização sobre todos os documentos que possuam valor histórico, existentes nos arquivos das repartições estaduais e municipais, inclusive cartórios;
d) publicar uma revista semestral destinada à divulgação de documentos inéditos, que estejam sob sua guarda e à difusão de assuntos históricos e afins;
e) guardar e conservar qualquer documento, seja público, seja particular, cujo conteúdo lhe possa interessar;
f) solicitar, por empréstimo, para publicar na sua revista, às instituições culturais particulares ou às repartições estaduais, municipais e federais, documentos, livros manuscritos e outros papéis, que tenham ou não pertencido ao Estado;
g) promover e fomentar intercâmbio com instituições e repartições congêneres;
h) criar um salão de consultas para pessoas interessadas em pesquisas de documentos históricos;
i) manter um livro de registro de entrada de livros, papéis e documentos, especificando a sua procedência e natureza.
Como é possível verificar, o Decreto-Lei 1.265 estabelecia que o APE deveria publicar uma revista semestral, de caráter científico, com o objetivo de divulgar os documentos inéditos, assim como ensaios, artigos e monografias sobre Crítica, Diplomática, temas históricos e assuntos de ciências afins. A Revista do Arquivo Público tem sido publicada desde 1946 até hoje.
O APE efetuou, então, uma exaustiva catalogação de documentos importantíssimos, que permaneciam amontoados em inúmeros locais - incluindo repartições públicas -, livrando-os da destruição do tempo e dos insetos.
Desde a década de 1970, o APE vem sendo chamado Arquivo Público Estadual Jordão Emerenciando (APEJE), em homenagem ao seu primeiro diretor, cuja gestão se estendeu de 1945 a 1972. O Arquivo Público funciona na rua do Imperador, número 371, no bairro de Santo Antônio, no Recife.
Cabe ressaltar, por fim, que, sem a presença do Arquivo Público Estadual Jordão Emerenciano, uma grande quantidade de documentos simplesmente não mais existiria, e muitos capítulos históricos permaneceriam como elos perdidos: não poderiam ter sido restaurados e, tampouco, construídos e disponibilizados. A criação do Arquivo Público, por conseguinte, representa o fecho de uma luta em prol do conhecimento e contra o descaso cultural. Desse modo, desde 1946, o A.P.E. vem beneficiando a população com o resgate inestimável da História de Pernambuco e, consequentemente, do próprio País.
Recife, 1º de julho de 2003.
(Texto atualizado em 14 de setembro de 2007)

Hoje, o Arquivo Publico do Estado é coordenado pelo Jornalista Pedro Moura, que com muito empenho e profissionalismo está modernizando suas instalações e seu acervo.

FONTES CONSULTADAS:

REVISTA DO ARQUIVO PÚBLICO, Recife, 1º semestre, 1946.

REVISTA DO ARQUIVO PÚBLICO, Recife, 2º semestre, 1946.


COMO CITAR ESTE TEXTO:

Fonte: VAINSENCHER, Semira Adler. Arquivo Público Estadual de Pernambuco. Pesquisa Escolar On-Line, Fundação Joaquim Nabuco, Recife. Disponível em: <http://www.fundaj.gov.br>. Acesso em: dia  mês ano. Ex: 6 ago. 2009.

Ação na Casa de Manuel Bandeira

01.09.2010 - 12h09

Projeto Engolindo Sapos chega à terceira edição no Espaço Pasárgada

Nesta quarta-feira (1º de setembro), o projeto Engolindo Sapos realiza a terceira parte da roda de diálogos com o tema “Os Contemporâneos e suas misturas – experiências e experimentos”, no Espaço Pasárgada, às 19h30. O evento é uma produção do coletivo Nós Pós, com o apoio da Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe) e da Secção Pernambucana da União Brasileira de Escritores (UBE-PE). A entrada é franca.

O projeto se iniciou em 2007 com a proposta de lançar novos nomes da literatura do estado e, hoje, já agrega todas as linguagens com o objetivo de realizar ações que possam divulgar o trabalho dos artistas ao público pernambucano. Assim, a fim de promover dinâmicas, palestras e discussões, o Engolindo Sapos traz um bate-papo à vontade – fugindo da formalidade – entre intelectuais, jornalistas, produtores da cultura pernambucana e o público sobre diversas temáticas. Essa interação mostra o outro lado do artista e proporciona um contato mais direto e humano, compartilhando experiências profissionais e pessoais.

O fim da trilogia terá a participação do jornalista, bailarino, coreógrafo, professor de dança e músico, fundador e diretor da companhia de dança Cia. Etc, Marcelo Sena; da doutora em Teoria da Literatura, que se dedica a pesquisas em literatura brasileira e latino-americana, crítica textual, teoria literária, dramaturgia e tem trabalhos, também, ligados à área de dança, Renata Pimentel; e o jornalista, poeta e compositor Marco Polo (ex-Ave Sangria e atualmente editor da revista Continente Multicultural).

“A repercussão está sendo muito legal, a partir da participação do público, e da casa cheia nos dois últimos encontros. A expectativa para a terceira edição é de que seja uma roda bem dinâmica, considerando as áreas diferentes dos três profissionais”, declara o produtor geral do projeto, Alexandre Melo.  A noite contará, também, com a exibição de vídeos da Cia. Etc, e com o trabalho de mesclagem de texto com imagens estáticas de Renata Pimentel. O Engolindo Sapos segue com uma programação mensal até o mês de dezembro no Espaço Pasárgada.

CIA. ETC – Durante o evento a Companhia de Dança Etc. estará vendendo a Coletânea 10 Anos, que reúne o livro Pele e Ossos, textos de Giordania Gorkin (Kiran), José W Júnior, e Marcelo Sena, e o DVD do projeto de 10 anos da Cia. Etc., que constam os audiovisuais Silêncio (2004), Corpo-Massa: Pele e Ossos (2007) e Imagens Não Explodidas (2008), e as videodanças Súbito, (2009), Sobre (2009) e Maxixe (2010).

SERVIÇOProjeto Engolindo Sapos – “Os contemporâneos e suas misturas – experiências e experimentos”
Local: Espaço Pasárgada (Rua da União, 263 – Boa Vista)
Data: Quarta-feira (01/09)
Horário: 19h30
Contato: 3184.3091
Email: engolindosapos@nospos.org
ENTRADA FRANCA

Cinema São Luiz se prepara para receber oito mostras de audiovisual

03.09.2010 - 15h09

Cinema São Luiz se prepara para receber oito mostras de audiovisual

Mês de setembro inaugura série de festivais que aportam na tradicional sala de exibição. Programação tem início no próximo dia 20, com a Mostra Play The Movie
Mais do que atrair a atenção da população para assistir filmes qualidade a preços populares e abrigar projetos de formação como o Cine Cabeça – voltado para alunos do ensino médio e escolas públicas –, o Cinema São Luiz vem, cada vez mais, ganhando a simpatia de produtores ligados ao audiovisual. De volta às atividades desde o fim de 2009, após reforma feita pela Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe), o equipamento figura novamente entre os principais espaços de difusão e realização de festivais na capital pernambucana. E a prova disso é o grande número desse tipo de evento que acontece até o final deste ano: ao todo oito.

Após aprovação de resolução do Conselho Consultivo do São Luiz, ficou acertada a realização dos eventos até dezembro. Entre eles, está o Festival de Vídeo de Pernambuco, realizado pela Fundarpe em parceria com a Prefeitura da Cidade do Recife, e a 3ª Janela Internacional de Cinema do Recife, patrocinada pelo Fundo Pernambucano de Incentivo à Cultura (Funcultura/Audiovisual).

O primeiro evento será a mostra Play The Movie, que acontece entre os dias 20 e 23 de setembro, seguido pela mostra Socine, organizada pela Sociedade Brasileira de Estudos de Cinema e Audiovisual, no dia 5 de outubro. O Festival Internacional de Cinema Infantil (Fici) levará mais de 90 filmes para o público que comparecer ao São Luiz entre os dias 8 e 17 de outubro. O evento contará com lançamentos de filmes nacionais e internacionais, além de atividades mostrando o trabalho de dubladores.

A terceira edição da Janela Internacional de Cinema de Recife também será realizada no Cinema São Luiz. Marcada para ocorrer entre os dias 12 e 20 de novembro, o evento reunirá filmes de todo o mundo, sob a organização da Cinemascópio Produções. Na sequência, ainda haverá o Festival Atual de Cinema (22 de novembro) e o IV Festival do Audiovisual Ação Mulher (22 a 27 de novembro).

“O objetivo da Fundarpe é tornar o cinema um espaço de escoamento da produção independente e valorizar, aqui em Pernambuco, um equipamento capaz de receber mostras e festivais do audiovisual de todo o país”, afirmou a coordenadora de Cinema e Vídeo da Fundarpe, Carla Francine.
De 29 de novembro a 4 de dezembro, será realizada a mostra competitiva do Festival de Vídeo de Pernambuco. E para fechar o calendário, entre os dias 6 e 12 de dezembro, será a vez da 5 ªMostra de Direitos Humanos.

EDITAL – Em breve será lançado o edital do 12º Festival de Vídeo de Pernambuco, realizado Fundarpe em parceria com a PCR. Serão duas mostras, uma Geral e outra Universitária, com premiações de mais de R$ 40 mil para curtas-metragens. O regulamento e o formulário de inscrição estarão disponíveis, a partir do dia 10 deste mês, nos sites www.fundarpe.pe.gov.br e www.recife.pe.gov.br.

Confira a programação dos festivais e mostras realizadas no Cinema São Luiz:

Mostra Play The Movie
20 a 23 de setembro
http://www.coquetelmolotov.com.br/blog/festival/#header

Socine – Sociedade Brasileira de Estudos de Cinema e Audiovisual
05 de outubro
www.socine.org.br

Fici – Festival Internacional de Cinema Infantil
08 a 17 de outubro
www.festivaldecinemainfantil.com.br

Janela Internacional de Cinema do Recife
12 a 20 de novembro
www.janeladecinema.com.br

Festival Atual de Cinema
22 de novembro

IV Festival do Audiovisual Ação Mulher
22 a 27 de novembro

Festival de Video de Pernambuco
29 de novembro a 03 de dezembro
www.fundarpe.pe.gov.br e www.recife.pe.gov.br

5 ªMostra de Direitos Humanos
06 a 12 de dezembro
www.cinedireitoshumanos.org.br

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

AGOSTO FOI UM MÊS E TANTO

Meu povo!
Este mês de Agosto, foi para mim um dos melhores meses do ano.
Falo isto me referindo ao nosso trabalho de poeta, escritor e professor de Cordel.
Tive duas gratas surpresas com relação às produções cordelísticas. Uma delas foi uma homenagem prestada a este humilde poeta, pela escola Oswaldo Lima Filho, no Pina. Os alunos prepararam uma manhã de festa em minha homenagem que eu fiquei todo ancho. Alguns cordeis de minha autoria foram encenados pelos alunos no formato de peça teatral. Em outra turma, um rapazinho tocou asa branca no violão, enquanto alguns outros alunos dançavam e recitavam meu cordel "Feira de Caruaru". Tudo isso sob a batuta dos professores daquele educandário no qual a coordenadora Verônica e a professora Fabiola foram as principais incentivadoras. A diretora Lucia, muito me prestigiou com sua presença e empenho. Foi muito divertido.
No dia 3 de agosto, retornei à escola Oswaldo Lima Filho, desta feita para dar uma palestra acerca da Literatura de Cordel e lançar meu mais novo trabalho "Um Cordel sobre o Cordel" (Cactus Cordelaria). Foi uma manhã rica e divertida na sala da professora Fabiola.
Como se não bastasse, no dia 16, fui homenageado pela UBE, através do Projeto Ficção em Pernambuco, onde recebi um diploma daquela entidade, entregue pelo Coordenador do Projeto, o poeta Felipe Junior. Foi um momento muito importante na minha vida, onde contei com a presença valoroza de parentes, filhos, esposa e amigos. O que mais me deixou orgulhoso foi ver meu filho, o poeta Raphael Moura, recitando poema de minha autoria. Coisas impagáveis como essa, faz valer a pena cada noite de sono, cada cabelo branco que nasce, cada ruga no rosto. Obrigado meu Deus!
Foi neste mês de Agosto tambem que iniciei uma série de oficina de Literatura de Cordel (3 sábados consecutivos) no Centro Educacional INVEST, em Beberibe, num evento chamado Literata. Neste evento são feitas várias oficinas (Dança, Musica, Artezanato, Poesia e Cordel).
Fechando com chave de ouro, participei, juntamente com meu parceiro Edgar Diniz, do Fliportinho, em Porto de Galinhas, no dia 28. A Flicordel se enfeitou com o brilho dos poetas declamadores, entre eles os poetas Vinicius Gregorio, José Honorio, Junior do Bode, Marcos Passos, Ismael Gaião e Felipe Junior, o grande mestre Chico Pedrosa e nós (Paulo Moura e Edgar Diniz), entre tantos outros.
O motivo de estar escrevendo, ou melhor, descrevendo esses informes é tão somente para mostrar aos amigos leitores e amantes da poesia, que nossa rica cultura não está morta. Ela renasce a cada dia, com o nosso trabalho, nosso empenho e nosso gosto pela literatura.
O que mais nos enriquece é poder mostrar este nosso trabalho para os jovens, pois eles aprendem o quanto é divertido ler, escrever, criar, cantar e dizer coisas belas e marcantes.
Viva a Literatura de Cordel!!!

A ESTÉTICA DO CANGAÇO, Por ANTÔNIO CAMPOS