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Recife, Pernambuco, Brazil
O Blog Educar com Cordel é editado pelo poeta e escritor Paulo Moura, Professor de História e Poeta CORDELISTA. Desenvolve o projeto EDUCAR COM CORDEL que visa levar poesia e literatura de cordel para as salas de aula, ensinando como surgiu a Literatura de Cordel, suas origens, seus estilos, suas heranças. O Projeto Educar com Cordel é detentor do Prêmio Patativa do Assaré de Literatura de Cordel do MINC (Ministério da Cultura).

quarta-feira, 30 de março de 2011

RECADO DE ISMAEL GAIÃO

Amigos Poetas poetas,

o lançamento do meu livro "UMA COLCHA Cem Retalhos", por problemas da edição,
foi adiado para o dia 28 de abril, no mesmo local.
Antecipadamente, agradeço pela presença e atenção de todos vocês.
Abraços,
Ismael Gaião

Lançamento: UMA COLCHA Cem Retalhos
Autor: Ismael Gaião
Local: Associação de Docentes da UFRPE
UFRPE - Dois Irmãos (Em frente à Praçado Horto de Dois Irmãos).
Data: 28 de abril de 2011
Hora: 19 horas.

segunda-feira, 28 de março de 2011

NINGUEM MORRE PARA OS SEUS, QUANDO DEIXA SEU LEGADO

O grande Luiz de Cazuza
Se foi para a eternidade
Exemplo de cidadão
De amor e simplicidade
Partiu e deixa saudade
Pois por muitos foi amado
Bom era estar ao seu lado
Mas hoje ele está com Deus
Ninguem morre para os seus
Quando deixa seu legado!

Completou Cem de Idade
Mas parecia um menino
Andava no sol à pino
Na maior simplicidade
Era amante da verdade
Nunca agiu de modo errado
Valente e considerado
Pois era temente a Deus
Ninguem morre para os seus
Quando deixa seu legado!

(Homenagem do poeta e amigo Paulo Moura)







































Luto: Morre Luiz de Cazuza, um remanescente da época de Lampião.
















É com muito pesar que venho informar aos amigos, o falecimento do Sr. Luiz de Cazuza, da Fazenda São Miguel, Serra Talhada.
Luiz de Cazuza era pai do escritor e membro da UBE-PE José Alves Sobrinho, entre tantos outros filhos ilustres.
Cazuza se foi para a eternidade aos 100 anos, 6 meses e 27 dias, após sofrer de complicações respiratórias, o que o deixou internado por mais de 15 dias.
Com uma saúde de ferro e uma memória extraordinária, "Seu" Luiz de Cazuza, - que era nada mais nada menos que o sobrinho do maior inimigo de Lampião, José Alves de Barros, ou José Saturnino das Pedreiras - representou para muitos pesquisadores do tema cangaço, um verdadeiro arquivo vivo.
Suas histórias e narrativas falando do tempo em que o Cangaceiro Lampião esteve nas suas terras quando ele era ainda um garoto de 16/17 anos, nos fascinou por anos e anos, quando íamos ao seu encontro para entrevistá-lo na Fazenda São Miguel, onde morava, e ele, com riqueza de detalhes e uma memória invejável nos contava em pormenores como se deu os seus encontros com Lampião e seu bando. Encontros estes que não foram regados a bala nem facão, e sim a queijo e rapadura (o cangaceiro ordenou que Luiz buscasse para o bando alguns pedaços de queijo e algumas rapaduras. Luiz, que não era doido de não ir buscar, trouxe o mantimento, no que Lampião o pagou regiamente.
Em setembro de 2010 celebraram o centenário de Luiz de Cazuza, na fazenda São Miguel, Serra Talhada.
Um mês antes eu estive com ele em sua casa onde almoçamos e proseamos um bocado. Nesse dia, a unica coisa que Luiz se queixava era de uma "canseira" nas pernas.
Cazuza foi tema de livro (Luiz de Cazuza: entrelaçado entre fazendas) escrito por seu filho José Alves Sobrinho, editado pela Bagaço.
Seu Luiz foi e será sempre lembrado como uma grande homem. Um homem que nunca teve inimigos, segundo dizia. Um homem que nunca levou ou deu um tapa sequer em alguem.
Tocador de sanfona, bom prosador, grande amigo. Cazuza se foi mais deixou seu legado.
Luiz Alves de Barros o Luiz de Cazuza (sobrinho do lendário Zé Saturnino, amigo de infância de Virgulino e posteriormente seu maior inimigo) morreu hoje, dia 28 de março de 2011, as 19:30 hs. Será sepultado amanhã na fazenda São Miguel. Luiz tinha 100 anos de idade.

Descanse em paz, grande amigo!

terça-feira, 22 de março de 2011

Parte 01. Especial Literatura de Cordel- Globo Rural

Parte 02. Literatura de Cordel - Globo Rural.

Parte 03 Literatura de Cordel Globo Rural

. Literatura de cordel- Globo Rural. Parte 04

ARTIGO DO POETA CARLOS AIRES

ACEITANDO A SUGESTÃO DE BRÁULIO DE CASTRO

Na coluna INDEZ – Ésio Rafael, mais precisamente na postagem intitulada “O BRASIL É UMA RIMA” encontrei de cara uma estrofe interessante assinada por Afonso Pequeno que diz assim:

Lá em casa a crise é tanta
Que nem sei como resisto
A roupa que estou usando
É minha e de Evaristo
Quando eu não visto ele veste
Quando ele não veste eu visto.

Afonso Pequeno

Com essa bela chamada continuei lendo o artigo até o final e achei fenomenal e muito interessante algumas frases citadas na matéria por pessoas que não tem idéia do que está falando e ou escrevendo, e o poeta pode transformar em um mote como citou o nosso Ésio Rafael.

E citou também a “Corda Virtual” na INTERPOÉTICA comandado por  Sennor Ramos, Cida Pedrosa e Raimundo Moraes onde faço postagem das minhas modestas estrofes sempre que aparece um tópico novo.

Entre as frases citadas uma me chamou a atenção e resolvi fazer umas glosas no mote abaixo aproveitando a sugestão do nosso amigo Bráulio de Castro num comentário sobre a referida postagem.

Convido o leitor para acompanhar isso de perto vamos conferir!!!

“QUEM MORRE DE TRABALHAR
MERECE MESMO É MORRER”

Quem passa o tempo inteiro
No escritório ou roçado
Seja trabalho pesado
Seja serviço maneiro
Só quer saber de dinheiro
Não liga para o laser
Diz: eu luto por prazer!!!
E jamais penso em parar
“Quem morre de trabalhar
Merece mesmo é morrer”

Eu vivo na vida mansa
De maneira pitoresca
Tendo sombra e água fresca
Devagar o tempo avança
Sem acumular herança
Para quem me suceder
Depois não fique a dizer
Não preciso me esforçar
“Quem morre de trabalhar
Merece mesmo é morrer”

Conheço gente abastada
Que trabalha noite e dia
Numa imensa correria
Levanta de madrugada
Não pode parar por nada
Por não ter tempo a perder
Quando a morte aparecer
Será que vai encarar??
“Quem morre de trabalhar
Merece mesmo é morrer”

Não vivo a bater o malho
Nem pretendo ficar rico
E sendo assim sempre fico
Bem distante do trabalho
Nem sequer um quebra-galho
Eu procuro pra fazer
Se não falta o que comer
Pra que me preocupar
“Quem morre de trabalhar
Merece mesmo é morrer”

Assim dei o meu recado
Pra quem trabalha demais
Quem segue nesses canais
Está caminhando errado
Mesmo estando aposentado
Com bases pra um bem viver
Não consegue perceber
Que é a hora de parar
“Quem morre de trabalhar
Merece mesmo é morrer”

TÁ CHEGANDO O DIA!!! A POESIA VAI INVADIR O SERTÃO.

I FEIRA DE LITERATURA DE CORDEL DO SERTÃO


Dia 25 de março/2011
 
No Museu do Cangaço - Serra Talhada/PE.
 
Poetas de todas as idades e de todos os cantos do Nordeste mantém viva a tradição com suas publicações que fascinam as pessoas das mais diversas gerações.  Os versos não mais estão apenas nas feiras, é comum
encontrarmos dentro das universidades, na rede mundial de computadores, nas pequenas vilas e grandes metrópoles. A I FEIRA DE LITERATURA DE CORDEL DO SERTÃO é pra juntar esse pessoal e fazer um brinde a nossa identidade cultural.
16h00min – Palestra - Cordel e Identidade Cultural: Aspectos históricos, econômicos, sociais e simbólicos da literatura popular escrita no Nordeste brasileiro, com Adriano Marcena.

19h30min – Apresentação do Grupo de Xaxado Cabras de Lampião

20h00min: Recital com os poetas:

•       Chico Pedrosa
•       Dedé Monteiro (Lançando seu livro – MEU QUARTO BAÚ DE RIMAS)
•       Gonga Monteiro (Lançando seu livro – VIDA E VERSO)
•       Mariana Teles
•       Kerlle Magalhães
•       Felipe Júnior
•        Caio Menezes
•       Dudu Morais
•       Dulce Lima
•       Genildo Santana
•       Adeval Soares
•       Neide Nascimento
•       Paulo Moura
•       Gilberto Mariano
•       Rui Grude
•       Damião Enésio e Zé Pereira

Patrocínio:
Programa BNB de Cultura 2011
BNDES/Governo Federal

Apoio:
UBE/PE  – NEC – Núcleo de Estudos do Cangaço
Academia Serratalhadense de Letras
Unicordel
Ponto de Cultura APDTA/Tabira
SEBRAE

Realização:
PONTO DE CULTURA CABRAS DE LAMPIÃO
Serra Talhada/PE.
(87) 3831 3860

Felipe - I Festival Humor na Feira - 2010

segunda-feira, 14 de março de 2011

EXALTANDO A POESIA - Por Poeta Carlos Aires

Hoje dia nacional da poesia, como simples poeta deixo aqui minha humilde contribuição em forma de versos, mesmo não tendo o timbre de um poeta nobre que vai buscar palavras de significado brilhantes que venham a enfeitar suas belas odes exaltando a poesia conforme ela merece, mas mesmo assim escrevi os versinhos abaixo em rudes estrofes de cordel demonstrando o que sinto em relação à poesia.

O DIA DA POESIA!!!

Acho a poesia sublime, brilhante
De forma abundante faz- nos delirar
É pétala de rosa no jardim da vida
É a rama florida que adorna o pomar


É tão perfumada quanto à bela rosa
É tão primorosa quanto o céu ou o mar
É mais delicada que o fino cristal
É tão divinal que nos faz deslumbrar



É para o poeta seu mundo, seu tudo
É igual ao veludo afável e macio
É como a virtude que traz esperança

É o eco que avança e preenche o vazio
 
É hoje o seu dia e estou bem lembrado
E exponho o legado nesses versos meus
E logo o poeta percebe e descobre
Que és a mais nobre das obras de Deus!!!

I SER – SEMINÁRIO DE ESCRITORES RECIFENSES

SER
_________________________________________


CONVITE

Sinta-se especialmente convidado pelo Presidente da Academia Recifense de Letras, Lucilo Varejão Neto, para o I SER, Seminário de Escritores Recifenses, (programação em anexo), no Centro Cultural Correios, dia 23 de março de 2011, das 09h00 as 17h30. Na seqüencia as 18h00, Sessão Comemorativa pela passagem dos 15 anos da ARL.

O que: I SER
Onde: Centro Cultural Correios – Av. Marques de Olinda, 262, Bairro do Recife.
Quando: dia 23 de março de 2011

Cássio Cavalcante
Coordenador Geral do I SER


PRIMEIRO SER

(SEMINÁRIO DE ESCRITORES RECIFENSES)

UM EVENTO DA ACADEMIA RECIFENSE DE LETRAS

Presidente: Lucilo Varejão Neto

Coordenador: Cássio Cavalcante

Onde: Centro Cultural Correios

Quando: 23 de março de 2011

Como: (Conforme abaixo)

09h00 – Abertura do 1º SER:

Palavra de Lucilo Varejão Neto (Presidente da ARL)

09h30 – Debate: A Mulher na Literatura Recifense
Debatedoras:
Fátima Quintas
Lourdes Sarmento
Mediadora:
Ana Maria Cesar

10h30  – Café

11h00 – Debate: Editoração no Recife
Debatedores:
Edvaldo Arlego
Lourdes Nicácio
Mediadora:
Djanira Silva

12h00 – Almoço

15h00  Debate: A Tradição e o Contemporâneo na Literatura
Recifense
Debatedores:
Carlos Severiano Cavalcanti
Olimpio Bonald Neto
Mediador:
Cássio Cavalcante

16h00  – Café

16h30 – Debate: Literatura e Medicina no Recife
Debatedores:
Gentil Porto
Rostand Paraíso
Mediador:
Lucilo Varejão Neto

17h30  – Encerramento dos debates

Palavra de Lucilo Varejão Neto (Presidente da ARL)

***

Sessão Comemorativa pela passagem dos 15 anos da ARL

18h00 as 21h00

- Entrega dos Certificados

- Escritor da ARL homenageado (Pelo conjunto da Obra):

Odile Cantinho
- Saudação à escritora homenageada por Ana Maria César

- Lançamento da Recifense da ARL

Palavra de Lucilo Varejão Neto (Presidente da ARL)


- Coquetel

***





HOMENAGEM AO DIA DA POESIA

SAUDAÇÕES POÉTICAS !


NESTE 14 DE MARÇO
AMANHECÍ VERSEJANDO
COMO SE ESTIVESSE AMANDO
ALGUÉM QUE'U JÁ CONHECIA
MAS FELIZ VOU RELATAR
SOU AMANTE "PRÁ LASCAR"
AMANTE DA POESIA.



Dionézio Felipe

LANÇAMENTO IMPERDÍVEL - LIVRO DE ISMAEL GAIÃO

domingo, 13 de março de 2011

Convite Exposição Teia de Cordéis | 16 de Março | Quarta | no MAP

I FEIRA DE LITERATURA DE CORDEL DO SERTÃO


Dia 25 de março/2011
 
No Museu do Cangaço - Serra Talhada/PE.
 
Poetas de todas as idades e de todos os cantos do Nordeste mantém viva a tradição com suas publicações que fascinam as pessoas das mais diversas gerações.  Os versos não mais estão apenas nas feiras, é comum
encontrarmos dentro das universidades, na rede mundial de computadores, nas pequenas vilas e grandes metrópoles. A I FEIRA DE LITERATURA DE CORDEL DO SERTÃO é pra juntar esse pessoal e fazer um brinde a nossa identidade cultural.
16h00min – Palestra - Cordel e Identidade Cultural: Aspectos históricos, econômicos, sociais e simbólicos da literatura popular escrita no Nordeste brasileiro, com Adriano Marcena.

19h30min – Apresentação do Grupo de Xaxado Cabras de Lampião

20h00min: Recital com os poetas:

•       Chico Pedrosa
•       Dedé Monteiro (Lançando seu livro – MEU QUARTO BAÚ DE RIMAS)
•       Gonga Monteiro (Lançando seu livro – VIDA E VERSO)
•       Mariana Teles
•       Kerlle Magalhães
•       Felipe Júnior
•        Caio Menezes
•       Dudu Morais
•       Dulce Lima
•       Genildo Santana
•       Adeval Soares
•       Neide Nascimento
•       Paulo Moura
•       Gilberto Mariano
•       Rui Grude
•       Damião Enésio e Zé Pereira

Patrocínio:
Programa BNB de Cultura 2011
BNDES/Governo Federal

Apoio:
UBE/PE  – NEC – Núcleo de Estudos do Cangaço
Academia Serratalhadense de Letras
Unicordel
Ponto de Cultura APDTA/Tabira
SEBRAE

Realização:
PONTO DE CULTURA CABRAS DE LAMPIÃO
Serra Talhada/PE.
(87) 3831 3860

sábado, 12 de março de 2011

Recital Poético em Arcoverde - É HOJE!!!

TERREMOTO E TSUNAMI NO JAPÃO - Por CARLOS AIRES


Japão, um dos países mais civilizados do mundo, porém marcado pelas historias de guerras e catástrofes que vez por outra lhe assolam e devastam onde acontecem os maiores terremotos e foi alvo das bombas atômicas que destruíram as cidades de Hiroxima e Nagasaki agora é novamente vitimado por esse terremoto de proporções enormes deixando sequelas irreparáveis e demonstrando o quanto o ser humano é pequeno e frágil diante da força da natureza.

No cordel abaixo relatei um pouco sobre esse lamentável episódio.
Convido o leitor amigo pra dá uma olhadinha, vem comigo!!! 

A TRAGÉDIA DO TSUNAMI NO JAPÃO!!!

Quem ver a tragédia que atinge o Japão
Chega à conclusão com toda certeza
Por mais que os humanos sejam inteligentes
Tornam-se impotentes ante a natureza

Diante da fúria das ondas gigantes
As cenas chocantes causam-nos terror
Destruindo bens e devorando vidas
Que horas sofridas de espanto e de horror

O tal “tsunami,” que trouxe tormentas
Já somam trezentas as vítimas fatais
Destruiu de tantos os sonhos brilhantes
E como era antes não será jamais

Quantas esperanças levaram essas águas
Deixando só mágoas, amarguras, dores
Onde eram alegrias, encantos, belezas
Ora são tristezas, lamentos, clamores

A mãe natureza até surpreende!!!
E ninguém entende esses gestos seus
Provoca em segundos desastres tão sérios
Incógnitos mistérios provindos de Deus!!!

sexta-feira, 11 de março de 2011

RECADO DO MESTRE ROSTAND MEDEIROS

Amigos e Amigas,

Convido a todos a conhecerem o blog “Tok de História” que trata de assuntos relacionados a história do Rio grande do Norte, do Nordeste e outros temas.
Não é exclusivamente sobre cangaço, mas tem coisas sobre o assunto.


Agradeço a atenção de todos.
 
Rostand Medeiros
Pesquisador

BULE BULE e MOCINHA DE PASSIRA LANÇAM CD

Bule Bule e Mocinha de Passira lançam CD

 
Simples como a natureza é o título do novo CD da dupla Mocinha de Passira e Bule Bule(foto). 
 
O lançamento no Recife será no projeto Nosso Quintal em Cantoria, no próximo domingo(13), às 16h, no Nosso Quintal(Bongi/ao lado da sede da Chesf). Mocinha passou algumas semanas na capital baiana a convite de Bule Bule para trabalhar nesse projeto. 
 
É o segundo CD gravado com o poeta Bule Bule, nascido na cidade Antônio Cardoso na Bahia, ele que tem mais de 35 anos de profissão e fará uma tarde de poesia com uma das maiores violeiras, a pernambucana Mocinha de Passira. O evento conta com participação de Santinha Maurício, apresentação Roberta Clarissa.

Lançamento: CD Simples como a Natureza
Quando: domingo, 13 de março, às 16h;
Onde: Nosso Quintal: Rua Leila Karan,ao lado da sede da Chesf/Bongi, 
 
Info:(81)32286846.
Entrada gratuita.

sábado, 5 de março de 2011

Homenagem do Amigo e Poeta Carlos Aires

EDUCAR COM CORDEL!!!

Um poeta enfim moveu a mola
Deu um passo adiante e felizmente
Com a idéia brilhante e coerente
De levar o cordel para escola
O projeto que ora aqui decola
A princípio parece uma aventura
Mas na sala de aula já figura
E os discípulos aplaudem o menestrel
Paulo Moura educando com cordel
Levantando a bandeira da cultura!!!


Se em cada recanto do país
Uma idéia surgisse assim brilhante
O poeta de forma elegante
Explicava pra cada aprendiz
Toda base das regras que condiz
Com o contexto de tal literatura
Rima métrica, oração e estrutura
Pra que escreva seus versos num papel
Paulo Moura educando com cordel
Levantando a bandeira da cultura!!!


Precisamos se unir de sul a norte
E de leste a oeste assim também
Pra levar o projeto mais além
É preciso que haja mais suporte
Se com isso o cordel fica mais forte
E os alunos com mais desenvoltura
Poesia nós temos com fartura
E a oferta é feita a granel
Paulo Moura educando com cordel
Levantando a bandeira da cultura!!!

Carlos Aires 05/03/2011

quinta-feira, 3 de março de 2011

DEDÉ E GONGA: QUEM É O MAIS RUIM? - Um texto do Poeta Felipe Junior

Depois do sucesso que foi o soneto AS QUATRO VELAS, do mestre incomensurável Dedé Monteiro, recebi ontem, através do genro de Dedé, Alexandre (também poeta), uma obra que, tenho quase certeza, fará o mesmo sucesso que esse soneto. A obra vem da vertente de Dedé, Gonga Monteiro, seu irmão e grande poeta: OS QUATRO BÊBADOS.

Já deixando o convite: Gonga Monteiro, fará o lançamento do seu livro, Vida & Versos, no dia 02 de abril (resquícios do Dia da Mentira) no Mercado da Madalena a partir das 12h.

A “ruindade” de Gonga se compara a simplicidade de Dedé – ou é o contrário? Bem, o certo é que quem ganha com isso tudo somos todos nós, ouvintes, poetas e amantes desses malassombrados da bixiga lixa.

Segue essa jóia que não é rara, pois tudo que vem de Gonga é sensacional:

OS QUATRO BÊBADOS

Quatro bêbados bebiam numa mesa,
E falavam da vida e tudo em fim.
O primeiro dizia: “Eu bebo assim,
Pra poder afogar minha tristeza”…

O segundo, engolindo uma de gim,
Diz: “a cana é quem faz minha defesa…
Se não fosse a bebida, essa beleza,
Minha vida seria muito ruim!

O terceiro, morrendo de ressaca,
Diz: eu sinto a matéria muito fraca,
Vou parar de beber essa semana!

Grita o outro: “não faça essa desgraça,
Mande abrir mais um litro de cachaça
Que é pra gente morrer bebendo cana!

Gonga Monteiro
Tabira, 18/02/2011

HOMENAGEM AO ETERNO POETA PASSARINHO - Um texto do Poeta Carlos Aires

Patativa do Assaré!! Sem sombra de duvidas foi à maior referencia da poesia autenticamente sertaneja e nordestina, com sua voz forte e seus versos belos cantou bravamente nosso sertão e levou aos quatro cantos desse Brasil o seu grito de alerta mostrando as necessidades dos mais carentes, em vários livros publicados mostrou a dura realidade do povo sofrido do nordeste aonde nasceu viveu e morreu.

Poeta reconhecido admirado e considerado o melhor poeta popular do Brasil soube honrar esse legado como ninguém e sua história jamais irá perecer, porque enquanto existir um poeta sertanejo estará viva sua memória, enquanto existir sertão “Patativa” será citado e lembrado por algum sertanejo que ama o sertão como ele amou.

Além de cantar à pobreza, a seca, a fome, os descasos políticos ele cantou também as belezas desses rincões que descreveu como ninguém jamais irá descrever.

Em sua homenagem fiz o singelo poema pela passagem de sua data natalícia que se vivo fosse estaria completando no dia 05/03/2011 cento e dois anos.

Segue abaixo o poema para que o leitor/ouvinte possa lembrar e refletir sobre esse estro que em prosa e versos tão bem contribuiu com a nossa cultura e com o nosso povo nordestino.

AO SAUDOSO “PATATIVA DO ASSARÉ”!!!

Aos cinco de março do ano de nove (1909)
Pesquise e comprove pra ver se não é
Nasceu um poeta da verve ativa
Que foi “Patativa” lá do Assaré

Cantando os males da seca tirana
Serra de Santana é o lugar que nasceu
Assaré a cidade que lhe deu o nome
Lutar contra a fome foi o lema seu

Foi forte bravio de forma incansável
Seu canto agradável orgulha a Nação
Defendeu com garra o pobre migrante
De forma elegante cantou o sertão

Quem não admira a “Triste Partida”
Que descreve a vida e as realidades
Do pobre matuto faminto e sofrido
E tão esquecido das autoridades

A sua linguagem autêntica matuta
Fez parte da luta desse sertanejo
Inculto, iletrado, mas cumpriu a meta
E outro poeta maior eu não vejo!!!

Se vivo inda fosse eram cento e dois anos
Mas Deus em seus planos o envolveu num véu
Da presença física na terra nos priva
E feliz “Patativa” hoje canta no céu

Em dois mil e dois aos oito de julho
Quem nos deu orgulho com os versos seus
O poeta brilhante na paz ou na guerra
Deixou-nos na terra e foi morar com Deus.