Na coluna INDEZ – Ésio Rafael, mais precisamente na postagem intitulada “O BRASIL É UMA RIMA” encontrei de cara uma estrofe interessante assinada por Afonso Pequeno que diz assim:
Lá em casa a crise é tanta
Que nem sei como resisto
A roupa que estou usando
É minha e de Evaristo
Quando eu não visto ele veste
Quando ele não veste eu visto.
Que nem sei como resisto
A roupa que estou usando
É minha e de Evaristo
Quando eu não visto ele veste
Quando ele não veste eu visto.
Afonso Pequeno
Com essa bela chamada continuei lendo o artigo até o final e achei fenomenal e muito interessante algumas frases citadas na matéria por pessoas que não tem idéia do que está falando e ou escrevendo, e o poeta pode transformar em um mote como citou o nosso Ésio Rafael.
E citou também a “Corda Virtual” na INTERPOÉTICA comandado por Sennor Ramos, Cida Pedrosa e Raimundo Moraes onde faço postagem das minhas modestas estrofes sempre que aparece um tópico novo.
Entre as frases citadas uma me chamou a atenção e resolvi fazer umas glosas no mote abaixo aproveitando a sugestão do nosso amigo Bráulio de Castro num comentário sobre a referida postagem.
Convido o leitor para acompanhar isso de perto vamos conferir!!!
“QUEM MORRE DE TRABALHAR
MERECE MESMO É MORRER”
MERECE MESMO É MORRER”
Quem passa o tempo inteiro
No escritório ou roçado
Seja trabalho pesado
Seja serviço maneiro
Só quer saber de dinheiro
Não liga para o laser
Diz: eu luto por prazer!!!
E jamais penso em parar
“Quem morre de trabalhar
Merece mesmo é morrer”
No escritório ou roçado
Seja trabalho pesado
Seja serviço maneiro
Só quer saber de dinheiro
Não liga para o laser
Diz: eu luto por prazer!!!
E jamais penso em parar
“Quem morre de trabalhar
Merece mesmo é morrer”
Eu vivo na vida mansa
De maneira pitoresca
Tendo sombra e água fresca
Devagar o tempo avança
Sem acumular herança
Para quem me suceder
Depois não fique a dizer
Não preciso me esforçar
“Quem morre de trabalhar
Merece mesmo é morrer”
De maneira pitoresca
Tendo sombra e água fresca
Devagar o tempo avança
Sem acumular herança
Para quem me suceder
Depois não fique a dizer
Não preciso me esforçar
“Quem morre de trabalhar
Merece mesmo é morrer”
Conheço gente abastada
Que trabalha noite e dia
Numa imensa correria
Levanta de madrugada
Não pode parar por nada
Por não ter tempo a perder
Quando a morte aparecer
Será que vai encarar??
“Quem morre de trabalhar
Merece mesmo é morrer”
Que trabalha noite e dia
Numa imensa correria
Levanta de madrugada
Não pode parar por nada
Por não ter tempo a perder
Quando a morte aparecer
Será que vai encarar??
“Quem morre de trabalhar
Merece mesmo é morrer”
Não vivo a bater o malho
Nem pretendo ficar rico
E sendo assim sempre fico
Bem distante do trabalho
Nem sequer um quebra-galho
Eu procuro pra fazer
Se não falta o que comer
Pra que me preocupar
“Quem morre de trabalhar
Merece mesmo é morrer”
Nem pretendo ficar rico
E sendo assim sempre fico
Bem distante do trabalho
Nem sequer um quebra-galho
Eu procuro pra fazer
Se não falta o que comer
Pra que me preocupar
“Quem morre de trabalhar
Merece mesmo é morrer”
Assim dei o meu recado
Pra quem trabalha demais
Quem segue nesses canais
Está caminhando errado
Mesmo estando aposentado
Com bases pra um bem viver
Não consegue perceber
Que é a hora de parar
“Quem morre de trabalhar
Merece mesmo é morrer”
Obrigado mais uma vez Poeta Paulo Moura por prestigiar e publicar meus trabalhos fico muito feliz com isso!!! Fraterno abraço, Carlos Aires
ResponderExcluir