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O Blog Educar com Cordel é editado pelo poeta e escritor Paulo Moura, Professor de História e Poeta CORDELISTA. Desenvolve o projeto EDUCAR COM CORDEL que visa levar poesia e literatura de cordel para as salas de aula, ensinando como surgiu a Literatura de Cordel, suas origens, seus estilos, suas heranças. O Projeto Educar com Cordel é detentor do Prêmio Patativa do Assaré de Literatura de Cordel do MINC (Ministério da Cultura).

terça-feira, 22 de março de 2011

ARTIGO DO POETA CARLOS AIRES

ACEITANDO A SUGESTÃO DE BRÁULIO DE CASTRO

Na coluna INDEZ – Ésio Rafael, mais precisamente na postagem intitulada “O BRASIL É UMA RIMA” encontrei de cara uma estrofe interessante assinada por Afonso Pequeno que diz assim:

Lá em casa a crise é tanta
Que nem sei como resisto
A roupa que estou usando
É minha e de Evaristo
Quando eu não visto ele veste
Quando ele não veste eu visto.

Afonso Pequeno

Com essa bela chamada continuei lendo o artigo até o final e achei fenomenal e muito interessante algumas frases citadas na matéria por pessoas que não tem idéia do que está falando e ou escrevendo, e o poeta pode transformar em um mote como citou o nosso Ésio Rafael.

E citou também a “Corda Virtual” na INTERPOÉTICA comandado por  Sennor Ramos, Cida Pedrosa e Raimundo Moraes onde faço postagem das minhas modestas estrofes sempre que aparece um tópico novo.

Entre as frases citadas uma me chamou a atenção e resolvi fazer umas glosas no mote abaixo aproveitando a sugestão do nosso amigo Bráulio de Castro num comentário sobre a referida postagem.

Convido o leitor para acompanhar isso de perto vamos conferir!!!

“QUEM MORRE DE TRABALHAR
MERECE MESMO É MORRER”

Quem passa o tempo inteiro
No escritório ou roçado
Seja trabalho pesado
Seja serviço maneiro
Só quer saber de dinheiro
Não liga para o laser
Diz: eu luto por prazer!!!
E jamais penso em parar
“Quem morre de trabalhar
Merece mesmo é morrer”

Eu vivo na vida mansa
De maneira pitoresca
Tendo sombra e água fresca
Devagar o tempo avança
Sem acumular herança
Para quem me suceder
Depois não fique a dizer
Não preciso me esforçar
“Quem morre de trabalhar
Merece mesmo é morrer”

Conheço gente abastada
Que trabalha noite e dia
Numa imensa correria
Levanta de madrugada
Não pode parar por nada
Por não ter tempo a perder
Quando a morte aparecer
Será que vai encarar??
“Quem morre de trabalhar
Merece mesmo é morrer”

Não vivo a bater o malho
Nem pretendo ficar rico
E sendo assim sempre fico
Bem distante do trabalho
Nem sequer um quebra-galho
Eu procuro pra fazer
Se não falta o que comer
Pra que me preocupar
“Quem morre de trabalhar
Merece mesmo é morrer”

Assim dei o meu recado
Pra quem trabalha demais
Quem segue nesses canais
Está caminhando errado
Mesmo estando aposentado
Com bases pra um bem viver
Não consegue perceber
Que é a hora de parar
“Quem morre de trabalhar
Merece mesmo é morrer”

Um comentário:

  1. Obrigado mais uma vez Poeta Paulo Moura por prestigiar e publicar meus trabalhos fico muito feliz com isso!!! Fraterno abraço, Carlos Aires

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