"Eu prefiro escutar um repentista
Fazer verso e cantar suas canções
Ao invés de escutar “banda aviões”
Pois a mim essa banda não conquista
Eu sou mais relembrar Dimas Batista
Que hoje faz seu repente lá no céu
Do que ouvir essa música do "créu"
Que só tem desrespeito e baixaria
Diferente da nossa cantoria
Que já deu a Valdir muito troféu
Eu não troco o forró das Severinas
Pelo ritmo tocado na balada
Nem escuto essa tal “Saia Rodada”
Que não mostra a riqueza das campinas
Nem descreve as belezas nordestinas
Que nos servem de grande inspiração
Pra fazer em soneto a descrição
Como faz nosso Zé de Mariano
Que através do seu verso soberano
Dá destaque a cultura do Sertão.
Não sou contra a quem "quica na latinha"
Mas não curto esse jeito de dançar
O que eu curto é “Apreço a meu lugar”
Grande obra de um vate da terrinha
Matricó, tabirense, gente minha...
Descendente de Albino lutador
Menestrel, um poeta glosador
E também muito bom no bacamarte,
Segidor desse estilo e dessa arte
Preservando isso tudo com amor!
Não me atrai essa dança do “kuduru”
Nem o ritmo da tal "dança da rã"
Me perdõe quem das mesmas seja fã
Que esse tipo de coisa eu não aturo
Isso tudo pra é sem futuro
Pois eu gosto é de ver Dedé Monteiro
Recitar com seu jeito verdadeiro
Seus poemas de amor a nossa terra
O matuto valente e o pé da serra
E o valor desse chão pajeuzeiro!"
Poeta Eniel Alves de Tabira-PE!
Fazer verso e cantar suas canções
Ao invés de escutar “banda aviões”
Pois a mim essa banda não conquista
Eu sou mais relembrar Dimas Batista
Que hoje faz seu repente lá no céu
Do que ouvir essa música do "créu"
Que só tem desrespeito e baixaria
Diferente da nossa cantoria
Que já deu a Valdir muito troféu
Eu não troco o forró das Severinas
Pelo ritmo tocado na balada
Nem escuto essa tal “Saia Rodada”
Que não mostra a riqueza das campinas
Nem descreve as belezas nordestinas
Que nos servem de grande inspiração
Pra fazer em soneto a descrição
Como faz nosso Zé de Mariano
Que através do seu verso soberano
Dá destaque a cultura do Sertão.
Não sou contra a quem "quica na latinha"
Mas não curto esse jeito de dançar
O que eu curto é “Apreço a meu lugar”
Grande obra de um vate da terrinha
Matricó, tabirense, gente minha...
Descendente de Albino lutador
Menestrel, um poeta glosador
E também muito bom no bacamarte,
Segidor desse estilo e dessa arte
Preservando isso tudo com amor!
Não me atrai essa dança do “kuduru”
Nem o ritmo da tal "dança da rã"
Me perdõe quem das mesmas seja fã
Que esse tipo de coisa eu não aturo
Isso tudo pra é sem futuro
Pois eu gosto é de ver Dedé Monteiro
Recitar com seu jeito verdadeiro
Seus poemas de amor a nossa terra
O matuto valente e o pé da serra
E o valor desse chão pajeuzeiro!"
Poeta Eniel Alves de Tabira-PE!
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